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Fernando Haddad apresenta 17 propostas para reformas financeiras no Brasil

Foram 120 propostas enviadas por cerca de 40 associações do setor privado, destas, 17 foram selecionadas como prioritárias
O valor representa uma alta de 6,37% em relação ao piso atual; hoje, o mínimo é de R$ 1.412. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou nesta quinta-feira (20) 17 propostas para reformas financeiras no Brasil. Elas foram enviadas por organizações do setor privado e envolvem medidas nos segmentos de tributação, seguros, previdência, mercado de capitais e crédito. 

“Nós recebemos uma centena de propostas. E nós selecionamos as 17 que podem efetivamente impactar mais e no curto prazo, se nós trabalharmos juntos, em equipe, e formularmos soluções inovadoras para problemas específicos bem identificados. Se a gente souber lidar com isso, a cada semestre, a gente vai ter uma agenda nova”, afirmou o ministro.

Foram 120 propostas enviadas por cerca de 40 associações do setor privado. Cada uma das 17 propostas selecionadas serão estudadas por uma equipe temática, a partir de agosto. A equipe discutirá o assunto por até um ano, e a posterior, deverá preparar um relatório que deve ser entregue em maio de 2024.

Conforme o secretário nacional de Reformas Econômicas, Marcos Barbosa Pinto, a ideia dessa agenda é fazer subgrupos de discussão para cada um desses 17 temas. “Para que, a partir do ano que vem, a gente comece a transformá-lo em projetos de lei, em iniciativas de política pública para implementar essas reformas que são muito importantes para o país”, disse o secretário.

As propostas se dividem em quatro eixos, confira abaixo: 

Tributação

Desenvolvimento de Produtos Financeiros;

Hedge no exterior;

Realização de um Cadastro de Investidor Estrangeiro.

Seguros e Previdência

Investimentos das Entidades de Previdência Complementar;

Desenvolvimento do Mercado de anuidades;

Seguro Garantia em Licitações;

Seguro Rural;

Regulamentação do PL 2.250/2023, que amplia garantias de operações de crédito.

Mercado de Capitais

CNPJ Específico por Patrimônio de Afetação;

Redução de Entraves para Emissão de Dívidas Privadas;

Instrumentos Financeiros ASG (investimentos que consideram fatores ambientais, sociais e de governança na aplicação).

Mercado de Crédito

LIG (letras imobiliárias garantidas) no Exterior;

Identidade Digital e Combate a Fraudes;

Recuperação de Crédito;

Consignado Privado;

Modernização de Instrumentos de Crédito;

Negócio Fiduciário.

Confira mais detalhes sobre as propostas financeiras na planilha divulgada pelo Ministério da Fazenda: agenda de reformas financeiras.

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