A última rodada da fase de grupos da Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia será dramática para a Seleção Brasileira. O Brasil terminou a segunda rodada em 3º lugar no Grupo F e, para avançar às eliminatórias, precisa ganhar da Jamaica na partida decisiva que acontece nesta quarta-feira (2), a partir das 7h (horário de Brasília), no estádio Retangular de Melbourne, na Austrália.
No último sábado (29), a Seleção não conseguiu quebrar o tabu contra a França e perdeu por 2 a 1. Para complicar ainda mais, a Jamaica derrotou o Panamá por 1 a 0 e agora precisa apenas de um empate para ficar com uma das duas vagas do Grupo F nas oitavas de final.
Assim como a França, as jamaicanas somam quatro pontos. O Brasil, com três, pode se classificar com um empate também, desde que o Panamá (já eliminado, sem pontos) consiga uma improvável vitória diante da seleção europeia.
Um triunfo brasileiro diante da Jamaica, no entanto, garante a classificação para a Seleção independente do que acontecer na outra partida do grupo. Em todas as edições de Copa do Mundo, o Brasil só não conseguiu avançar à fase mata-mata nas duas primeiras, em 1991 e 1995.
Expectativa positiva
Segundo a atacante Andressa Alves, o Brasil continua sendo favorito diante da Jamaica na partida da 3ª rodada do Grupo F da Copa do Mundo de futebol feminino. A declaração da jogadora foi dada em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira (31), dois dias após a derrota da seleção brasileira para a França.
“O Brasil ainda é favorito contra a Jamaica. Só dependemos de nós mesmas, então temos que mostrar a nossa força dentro de campo. É um jogo que não tem margem para erro, temos que fazer o nosso melhor jogo até agora na competição. Eu confio no meu time, sei que o Brasil tem futebol para vencer”, afirmou a jogadora.
“Falta de estilo brasileiro”
Na entrevista coletiva após a derrota para a França por 2 a 1, no último sábado (29), a técnica da seleção brasileira de futebol feminina, Pia Sundhage, disse que a postura das adversárias em ocupar o campo adversário e dificultar a saída de bola a pegou de surpresa. No entanto, o grande problema na apresentação brasileira foi a falta de um futebol mais característico do país, explicou.
“Não conseguimos manter o nosso estilo bonito e divertido de jogar. Vimos isso no início do segundo tempo, mas precisamos também quando o jogo é diferente. Precisamos ter a capacidade de fazer mudanças táticas, surpreender as adversárias. Manter a posse de bola. Precisamos ter um plano B”, opinou a treinadora.