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Infraero assume gestão dos dez aeroportos regionais do Ceará

O ente federal será responsável pela manutenção da infraestrutura e segurança operacional e aeroportuária dos aeroportos de Aracati, Jericoacoara, Sobral, São Benedito, Iguatu, Crateús, Campos Sales, Camocim, Quixadá e Tauá.
A empresa federal será remunerada a partir das arrecadações tarifárias e comerciais dos aeroportos. Foto: Helene Santos/Casa Civil.

O governo do Ceará firmou uma parceria com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) onde a administração e operação de dez aeroportos regionais ficam sob o controle da empresa federal. A assinatura do contrato é válida por cinco anos. 

A formalização foi feita na tarde desta quarta-feira (23), no Palácio da Abolição, pela vice-governadora Jade Romero, o superintendente de Obras Públicas do Ceará, Quintino Vieira, e o presidente da Infraero, Rogério Barzellay.

Além de assumir todos os serviços referentes ao funcionamento dos equipamentos estaduais e a gestão administrativa e operacional, o ente federal será responsável pela manutenção da infraestrutura e segurança operacional e aeroportuária dos aeroportos de Aracati, Jericoacoara, Sobral, São Benedito, Iguatu, Crateús, Campos Sales, Camocim, Quixadá e Tauá.

A empresa federal será remunerada a partir das arrecadações tarifárias e comerciais dos aeroportos. A parceria representa ao Tesouro Estadual uma economia estimada de até R$ 22 milhões anuais.

“As tratativas do Governo do Estado junto ao Governo Federal, por meio do Ministério dos Portos e Aeroportos, começaram há cerca de dois meses. Isso faz parte da iniciativa que visa a ampliação, interligação e modernização dos aeroportos regionais. Aqui no Ceará teremos dez equipamentos geridos pela Infraero, que tem toda a expertise para dar eficiência, melhorar as condições e ampliar a oferta tanto para o turismo quanto para os negócios”, ressalta a vice-governadora.

O presidente da Infraero, Rogério Barzellay, afirma que a empresa assume para administrar, melhorar, implantar e manter aeroportos de menor porte, fazendo adaptações e melhorias. “Para que esses equipamentos possam integrar a malha aérea brasileira. É um programa para que a população brasileira não precise andar mais do que duas horas de carro para ter acesso a um aeródromo”, conclui.

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