Na alta ou baixa temporada, as atividades aquáticas são sempre populares nas praias, lagoas e açudes do Ceará. Porém, com a diversão, também surgem os conhecidos riscos. Entre janeiro e agosto deste ano, 366 pessoas foram salvas de afogamento pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE).
Esse número representa uma redução de 18% em relação ao mesmo período de 2022. Entre janeiro e agosto do ano passado, os bombeiros militares salvaram 441 vidas de afogamentos. Segundo a corporação, essa redução resulta das ações preventivas que vêm sendo conduzidas.
Ainda segundo o balanço do CBMCE, 80% das vidas salvas de afogamentos ocorreram na Praia do Futuro, em Fortaleza. Em seguida, surge a cidade de Caucaia, com 9% dos salvamentos e a praia de Jericoacoara, com 6% dos registros. O município de Aracati, responde por 5%.
Prevenção é o melhor caminho
Para que cearenses e turistas tenham mais segurança na hora do lazer aquático, o Corpo de Bombeiros orienta aos banhistas que sempre confiram se a área em que estão entrando é permitida para banho e obedeçam a sinalização existente. Também é necessário identificar onde ficam os postos de guarda-vidas e mergulhar apenas nas proximidades.
“Caso o banhista perceba que entrou em uma área de correnteza, e não consiga sair, peça imediatamente socorro. E, mesmo que saiba nadar, jamais tente salvar alguém do afogamento sem o treinamento adequado. Disque 193. A ligação é gratuita e funciona 24 horas por dia, sete dias por semana”, alerta a corporação.
Atenção aos pequenos
Em praias, rios, lagoas ou barragens, é preciso cuidado redobrado com as crianças. “A distância que o pai, mãe ou tutor deve manter da criança é de um braço e nunca perdê-la de vista. A baixa estatura e a pouca maturidade para lidar com os movimentos imprevistos das águas as torna ainda mais vulneráveis”, aponta o CBMCE.
Cabe lembrar que as correntes de retorno são as principais causadoras de afogamentos no mar. Elas aparecem em locais rasos, são águas mais escuras, com pouca ou nenhuma onda. “A aparência de tranquilidade das águas confunde facilmente e, enquanto estão se divertindo, as crianças não são capazes de compreender os riscos”, finaliza o alerta.
Com informações da Assessoria de Comunicação do CBMCE.