Uma forma de vender e comprar tem atraído a atenção de consumidores e comerciantes nos últimos tempos. Você já ouviu falar dos grupos de desapego? Essa prática, que tem se tornado cada vez mais comum, principalmente, com o uso das redes sociais, vem conquistando o coração e bolso das pessoas pela praticidade e preço mais baixos.
Trazendo mais comodidade na hora de fazer uma venda, a internet tem mostrado o seu valor para consumidores e vendedores dos mais diversos nichos, incluindo os que apostam em brechós online, como é o caso da Elisabeth Silveira, que é enfermeira, mas também trabalha na área de vendas há 30 anos.
O que antes era apenas um grupo para se desfazer de itens pessoais devido a uma mudança para o Canadá em 2019, se transformou em um negócio vantajoso e com frutos para Elisabeth. A vendedora conta que a decisão surgiu após escolher acompanhar a filha que estava indo morar fora. “Na verdade, tudo começou em 2019, quando tomei a decisão de ir embora para o Canadá, pois minha filha foi morar lá”, relembra a comerciante.

Mas as coisas começaram a seguir rumos inesperados, após tudo que Elisabeth postava ser arrematado, fator esse que a fez ficar com o grupo até hoje. Para a enfermeira, a forma on line de vendas é uma coisa nova na qual ela teve que se adaptar, mas que considera mais confortável e segura. “Essa modalidade de vender pelo whatsapp é bem recente, de 2019 pra cá. Com a pandemia as pessoas se remodelaram e foi uma coisa bem estranha pra mim, porque eu adoro estar em contato com as pessoas, estar perto da cliente”, conta Elisabeth.
“Essa coisa de vender a distância é bem informal, mas graças a Deus eu conheço o gosto da minha clientela, então está dando certo, daqui acolá vou ao encontro delas, mas é bem gratificante vender pelo whatsapp. É porque a gente trabalha de dentro de casa sem se expor ao perigo, então é uma modalidade bem mais segura”, conta sobre sua experiência com as vendas pelos grupos do Whatsapp.
Para quem acha que só os comerciantes que se beneficiam da praticidade deste tipo de comércio, está muito enganado. E a prova disso é a estudante de jornalismo Gabriella Rolim, de 30 anos.
Gabriella conta que já esteve dos dois lados da moeda, por um certo período foi vendedora, repassando algumas peças em um pequeno brechó, mas que hoje é consumidora e está sempre de olho nas ofertas do Marketplace e da OLX. “Praticamente sempre que preciso comprar uma coisa que seja um pouco mais cara, sempre dou uma olhada nos grupos do Facebook, Marketplace e na OLX antes de ir à loja pra ver se não tem o mesmo produto em boas condições de uso e com preço melhor”, relata a estudante.
Gabriella também conta que fazendo isso já conseguiu comprar itens que naturalmente são mais caros por um preço melhor. “Com isso já comprei várias coisas, como a minha câmera fotográfica, tripé e equipamentos para fotografia.”

Apesar da praticidade, Gabriella alerta que se deve ter cuidado ao fazer as compras on-line. “Sempre tenho muito cuidado em relação ao item, por exemplo, comprei o tripé agora recente e sempre faço os pagamentos dentro da OLX, pois caso tenha algum problema na minha compra ela me garante a devolução do dinheiro e tudo mais”, adverte a estudante.
Se sabe que a tecnologia tem facilitado o fechamento das vendas onlines, mas é sempre bom se precaver dos dois lados, tanto consumidor, como comerciante. E a dica que fica é sempre conferir se o produto existe ou se a pessoa que está negociando é confiável utilizando sempre ferramentas dos próprios sites como chamadas de vídeos mostrando o produto.