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Lula e Zelensky se encontram em NY; Presidente também lança coalizão com Joe Biden

Em reunião histórica, os presidentes do Brasil e da Ucrânia dialogaram sobre a promoção da paz e a reforma das organizações internacionais
Lula aproveitou sua viagem a NY para se encontrar com os dois presidentes (Fotos: Ricardo Stuckert/Planalto)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, nesta quarta-feira (20), em Nova York, após meses de expectativa. Foi o primeiro encontro bilateral entre os dois chefes de Estado, que já planejavam esse momento após suas posições sobre a guerra no leste europeu divergirem.

A reunião, que aconteceu um dia após a abertura da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas, durou cerca de uma hora e dez minutos, tempo o suficiente para os dois presidentes discutirem suas diferenças, algo que o próprio Lula afirmou ser uma união visando “uma paz duradoura, para que nunca mais aconteça uma ocupação territorial, como fez a Rússia”.

Tanto Lula quanto Zelensky foram aos Estados Unidos participar da Assembléia Geral na ONU, com o chefe de Estado brasileiro sendo o primeiro a discursar na solenidade. Em postagem no X (antigo Twitter), o presidente comemorou o encontro, e reafirmou a importância da manutenção constante do diálogo entre os países.

Depois, Lula falou mais sobre a reunião em coletiva com jornalistas. Comentou a proposta de que países neutros à Guerra da Ucrânia fossem essenciais para a mediação do conflito, o chamado “clube da paz” que defende há meses. “Disse pra ele (Zelensky) a necessidade de encontrar um grupo de países amigos que possam construir uma proposta que não fosse nem de um, nem de outro”, afirmou o presidente.

Além da Guerra, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, afirmou que os dois presidentes também repassaram aspectos da relação bilateral entre Brasil e Ucrânia e dialogaram sobre a necessidade de reformas na governança internacional, incluindo organismo das Nações Unidas, como o Conselho de Segurança.

A promoção trabalhista de Biden

Também na quarta-feira, Lula aproveitou sua estadia em Nova York e se reuniu mais cedo com o presidente americano Joe Biden. Eles afirmaram um compromisso mútuo, lançando uma coalizão que promete promover o “trabalho digno”. A iniciativa visa combater a precarização do trabalho, colocando em pauta a importância dos sindicatos trabalhistas nas tomadas de decisões.

“Sabemos que o nosso progresso depende dos nossos trabalhadores. Eles que vão impulsionar a transição da energia verde, eles que vão tornar segura a cadeia de valor e erguer a infraestrutura para manter forte a nossa economia”, disse Joe Biden.

Lula apoiou a decisão de Biden, e disse nunca ter visto “presidente americano ter falado tão bem sobre os trabalhadores como ele falou”. O presidente ainda deve permanecer em viagem até o final dessa semana.

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