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Entregadores de aplicativo entram em greve nesta sexta (29) por melhor remuneração

Por Paulo Roberto Maciel
Atualizado há 2 anos
Tempo de leitura: 2 mins
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Os sindicatos dos motociclistas de São Paulo, Rio de Janeiro e do Distrito Federal já confirmaram a greve, e pretendem prosseguir com a parada caso não haja nenhum acordo sobre suas demandas. (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)
Os sindicatos dos motociclistas de São Paulo, Rio de Janeiro e do Distrito Federal já confirmaram a greve, e pretendem prosseguir com a parada caso não haja nenhum acordo sobre suas demandas. (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

Os motociclistas entregadores de aplicativos iniciaram uma paralisação geral de seus serviços nesta sexta-feira (29), com previsão de seguir até domingo (1º). A ação foi planejada após negociações com as empresas de entrega falharem. 

Os sindicatos dos motociclistas de São Paulo, Rio de Janeiro e do Distrito Federal já confirmaram a greve, e pretendem prosseguir com a parada caso não haja nenhum acordo sobre suas demandas.

Os motivos para a greve variam entre melhores condições de trabalho e remuneração mais justa. Para os sindicatos, o modelo atual não é favorável aos entregadores, e por isso cobram um novo pagamento de R$ 35 por hora logada nos aplicativos.

Atualmente, os motoristas recebem por cada entrega que fazem, com as plataformas de entrega pretendendo pagar R$ 17 por hora trabalhada, segundo as negociações. No site do Ifood, o valor de remuneração dos entregadores consta como R$ 23.

No início do mês, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) criou uma comissão para debater e mediar as negociações, com a participação de representantes das plataformas de entrega e dos motoristas de aplicativo. No mesmo dia da reunião, membros do SindimotoSP e da União Geral dos Trabalhadores (UGT) manifestaram em frente à sede do MTE a favor dos trabalhadores.

Além das questões salariais, a comitiva também debateu pautas como a garantia do vale-refeição e vale-seguro para os motoristas, além da indenização pelo uso dos veículos e uma transparência maior em relação aos algoritmos dos aplicativos.

Na última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também se comprometeu a enviar um projeto de lei para regulamentar o trabalho dos motoristas de aplicativo. O texto fecharia com um valor mínimo de R$ 30 por hora trabalhada, junto de um imposto de 27,5% de contribuição previdenciária. 

Nessa mesma data, as negociações iniciais se encerraram, o que teria resultado no início da greve. O principal ponto de impasse entre as duas partes ainda se refere à remuneração mínima por hora.

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