Na manhã desta quinta-feira (02), Dia de Finados, o Papa Francisco celebrou a missa de Comemoração de todos os Fiéis Defuntos no Cemitério de Guerra de Roma, entre os túmulos dos que morreram na guerra. Cerca de 300 pessoas estiveram presentes, sob sol e chuva forte.
Sentado numa cadeira de rodas e levando um buquê de flores brancas, o pontífice se dirigiu rumo ao gramado onde estão as 426 lápides do Cemitério de Guerra de Roma, cemitério que preserva os restos mortais dos militares da Comunidade dos Caídos, criado após a II Guerra Mundial.
“Hoje, pensando nos mortos, pedimos ao Senhor a paz para que as pessoas não se matem mais nas guerras. Muitos inocentes mortos, muitos soldados que ali perdem a vida. Isso porque as guerras são sempre uma derrota. Sempre”, disse o líder católico.
Em breve homilia, o Papa repetiu o que já vem dizendo desde a eclosão da guerra no Oriente Médio: “Muitos jovens e idosos na guerra do mundo, até mesmo perto de nós na Europa. Quantas mortes! Destrói-se a vida, sem consciência disso. Não há vitória total, não. Sim, um vence o outro, mas por trás disso está a derrota do preço pago.”
Memória e esperança
Na missa de Comemoração de todos os Fiéis Defuntos, o Papa disse que o momento traz dois pensamentos: memória e esperança. “A memória daqueles que nos precederam, que fizeram suas vidas, que terminaram suas vidas. Memória de tantas pessoas que nos fizeram bem, familiares, amigos, memória também daqueles que não fizeram tanto bem, mas que na misericórdia de Deus foram acolhidos, a grande misericórdia do Senhor”, pontuou.
Depois a esperança, repetiu o Papa: “Esta é uma memória para olhar em frente, para olhar o nosso caminho, a nossa estrada. Caminhamos para um encontro com o Senhor. Devemos pedir a graça da esperança… A esperança de todos os dias que nos leva adiante, nos ajuda a resolver os problemas”, completou.
Com informações de Vatican News.