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Mortes por tuberculose voltam a subir e chegam a níveis pré-pandemia, alerta OMS

Mundo teve 7,5 milhões de novas notificações em 2022; OMS coloca Angola, Brasil e Moçambique na lista de 30 países mais atingidos pela doença.
Pessoas vivendo com o HIV representavam 6,3% dos 7,5 milhões novos casos globais de tuberculose no período em 2022. (Foto: Brian Sokol/Pnud Sudão do Sul)

A tuberculose foi a segunda doença infecciosa que mais matou em 2022, depois da Covid-19. Foram cerca de 1,3 milhões de óbitos registrados no ano passado, de acordo com novos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Lançado nesta terça-feira (7), em Genebra, o Relatório Global sobre a Tuberculose 2023 alerta para a volta dos níveis de 2019, pré-pandemia. Ao todo, foram 7,5 milhões de novos casos em nível mundial entre 10,6 milhões de infectados em 2022.

Dessas notificações, 5,8 milhões foram homens, 3,5 milhões mulheres e 1,3 milhões crianças. A taxa de incidência da tuberculose a cada 100 mil habitantes foi de 3,9% entre 2020 e 2022, contrariando a queda de cerca de 2% ao ano ocorrida em duas décadas.

Os países com mais de dois terços do número global de pacientes são Índia, Indonésia, China, Filipinas, Paquistão, Nigéria, Bangladesh e República Democrática do Congo. Das nações de língua portuguesa, Angola, Brasil e Moçambique constam entre os 30 países do mundo com o maior fardo da doença.

HIV

No total de mortes por tuberculose em 2022, estão 167 mil pessoas que viviam com o HIV. A doença foi a que esteve mais associada aos óbitos dos infectados pelo vírus da Aids e uma das mais ligadas à resistência antimicrobiana.

As pessoas vivendo com o HIV representavam 6,3% dos 7,5 milhões novos casos globais de tuberculose no período em análise. O total é o mais alto desde que a OMS iniciou a monitorização da tuberculose em todo o mundo 1995.

Esforços globais e recomendações

Apesar dos graves números, a OMS revelou que cerca de 75 milhões de vidas foram salvas graças aos esforços para combater a tuberculose em todo o mundo que vêm sendo implementados desde o ano 2000. Cerca de 34 milhões de pessoas tiveram tratamento em 2021, 84% da meta de 40 milhões para o quinquênio 2018-2022 fixada na Reunião de Alto Nível da ONU para a Tuberculose.

A OMS chama atenção, porém para a queda observada nos gastos globais em serviços essenciais contra a tuberculose a partir de 2018. A queda foi de cerca de US$ 6,5 bilhões em 2019 para 5,8 bilhões em 2022. Até o ano passado, eram necessários anualmente US$ 13 bilhões para ações essenciais de prevenção, diagnóstico, tratamento e cuidados relacionados à doença seguindo a meta global.

As recomendações realçam que é preciso acelerar avanços para a cobertura universal de saúde, melhora nos níveis de proteção social e ação de diferentes setores sobre determinantes da tuberculose para reduzir o fardo da doença.

Com informações das Nações Unidas.

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