O aplicativo criado pelo governo para inibir roubo de smartphones, o Celular Seguro, está há um mês em vigor. Desde o dia 19 de dezembro, os usuários já podem se cadastrar, registrar dados do celular e alertar sobre roubo ou perda. Segundo o Ministério da Segurança, mais 1,2 milhões de contas já foram criadas no aplicativo. Destas, 925.355 já cadastraram um dispositivo e 11.542 alertaram bloqueio.
As principais causas de bloqueio foram roubo (5.231), seguido de furto (3.797), perda (2.447) e outros (589). Os estados com mais registros no Celular Seguro foram: São Paulo (3.150), Rio de Janeiro (1.508), Bahia (889), Pernambuco (867) e Minas Gerais (745).
A maior concentração de pedidos de bloqueio ocorreu nas últimas semanas do ano. Só no dia 20 de dezembro foram contabilizados mais de 1.100 registros. Já no dia 27, 747 alertas foram registrados.
Celular seguro
O Celular Seguro estará disponível tanto na internet quanto em aplicativos para Android e iOS. O registro do usuário será feito com a mesma conta utilizada no gov.br. Cada pessoa cadastrada no Celular Seguro poderá indicar outras, que poderão efetuar os bloqueios da linha telefônica, caso o titular tenha o celular roubado, furtado ou extraviado.
De acordo com o MJSP, o cadastro de “pessoas de confiança” é opcional e, se registrado como contatos de emergência, eles não terão acesso aos dados do celular, podendo apenas comunicar o crime no site ou aplicativo Celular Seguro, gerando o bloqueio do aparelho e de aplicativos. Para utilizar este serviço, é preciso ter apenas uma conta de nível Bronze. Caso você tenha dúvidas sobre o nível da sua conta e a segurança delas, acesse a página gov.br/conta.
“Quando tentamos enfrentar este problema do ponto de vista da ocorrência ele é muito pulverizado, então começamos a pensar em como enfrentar a questão de forma estruturada. Precisamos incidir sobre os problemas reais da população, que está em todas as partes do Brasil. Sem dinheiro em papel, o aparelho é um grande patrimônio, porque nele constam dados pessoais, bancários, cartões de crédito. Toda a vida está ali”, relatou o secretário-executivo do MJSP, Ricardo Cappelli.