O dia 1º de maio de 1994 foi marcado pela precoce despedida do ídolo brasileiro Ayrton Senna. Há exatos 30 anos, o piloto de Fórmula 1 sofreu um acidente enquanto corria em Bolonha, na Itália, aos 34 anos.
A tragédia causou uma comoção geral e até os dias atuais o legado da F1 de Senna perdura no imaginário dos milhares de fãs que o acompanhava aos domingos.
Este ano, uma série de homenagens ao atleta ganha espaço em streamings e exposições pelo país. A Netflix anunciou nesta terça-feira (30) uma série baseada na vida de Senna.
Além da ficção do streaming vermelho, o ídolo receberá uma homenagem especial patrocinada pelo Guaraná Antarctica, em Las Vegas, onde o capacete do piloto será projetado na famosa esfera gigante, a Sphere.
Além das homenagens já citadas, a ESPN estreia a série “Em Senna”, com histórias contadas por pessoas que puderam conviver com o famoso piloto.
Comoção nacional
Senna por muito tempo foi um fenômeno das manhãs de domingo. Pessoas de todo o país se reuniam para ver o piloto em suas corridas. “Vem, vai começar a Fórmula 1!”, era o que gritava a amiga da dona Luzia, cearense e grande fã do corredor.
Luzia Gomes, hoje com 64 anos, conta que era quase impossível não gostar de assistir as corridas do tricampeão mundial, e que viu o momento do acidente pela tela da TV com descrença no que estava acontecendo. “Eu lembro de ter escutado o Galvão Bueno falar: ‘Ele bateu! Ayrton Senna bateu o carro’. Menina, foi uma comoção. Chorei tanto, lembro que fiquei muito triste. Todos nós ficamos. Depois desse dia nunca mais quisemos ver nenhuma corrida, perdeu a graça.”, lembra a aposentada.
Senna tornou-se um ícone do esporte nacional ao sagrar-se campeão mundial pela primeira vez no Grande Prêmio de Adelaide, na Austrália, em 1988.