O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) se manifestou,na manhã desta terça-feira (30), sobre as denúncias de assédio moral feitas pela nadadora Ana Carolina Vieira. A atleta afirmou ter sido atacada durante seu desligamento da delegação brasileira. Segundo a entidade, não há denúncias pendentes referentes a atletas ou membros do corpo técnico da natação vinculados à CBDA.
Em suas redes sociais, a atleta Ana Carolina Vieira compartilhou um vídeo em que garantiu que não praticou má conduta e que estava desamparada. Na mesma publicação, a atleta afirmou que houve assédio na seleção de natação. A nadadora afirmou que irá revelar todos os detalhes com a ajuda de um advogado.
Em nota, o COB informou que depois da expulsão a atleta falou com a mãe e teve atendimento com o psicólogo da delegação, Além disso, a organização informou que a nadadora teve tempo para arrumar suas malas e teve acesso irrestrito a alimentação e hidratação antes de se dirigir ao aeroporto.
Sobre a denúncia de assédio o COB informou que não irá fazer comentários por serem questões sigilosas e que dependem de averiguação da área de Compliance, que age com total autonomia em relação ao executivo do COB. Porém a entidade reforçou que não existem denúncias pendentes referentes a atletas ou membros do corpo técnico da natação vinculados à CBDA.
Confira a íntegra da nota oficial do COB:
Durante o desligamento da nadadora Ana Carolina Vieira da delegação, a atuação do Comitê Olímpico do Brasil (COB) foi pautada, como de costume, pelo respeito, atenção e cuidado à atleta em razão do momento delicado pelo que ela passava.
Ao longo de todo o processo, Ana Carolina Vieira esteve acompanhada da Oficial de Salvaguarda e líder do Esporte Seguro da Missão brasileira em Paris, que lhe prestou apoio. A atleta falou com a mãe, com o psicólogo da delegação, arrumou suas malas e teve acesso irrestrito a alimentação e hidratação antes de se dirigir ao aeroporto.
Eventuais fatos que tenham sido objeto de denúncia por parte da atleta por meio dos canais de atendimento e apoio do COB não têm qualquer relação com o ocorrido nos Jogos Olímpicos de Paris. Portanto, não serão objeto de comentários por parte do Comitê Olímpico do Brasil, principalmente porque tais denúncias são sigilosas e dependem de averiguação da área de Compliance, que age com total autonomia em relação ao executivo do COB.
É possível informar, contudo, que não existem denúncias pendentes referentes a atletas ou membros do corpo técnico da natação vinculados à CBDA.
O COB reitera que o respeito entre todas as pessoas que atuam em suas Missões é um valor fundamental e norteador das nossas ações. Além disso, o COB acredita que o acolhimento e cuidado com todas as pessoas que integram a Missão, independentemente dos atos praticados e das sanções aplicadas, deve sempre ser assegurado.