O prefeito de Fortaleza e candidato à reeleição José Sarto (PDT) anunciou em evento partidário a criação da Secretaria da Mulher com o objetivo de articular e ampliar o alcance de ações para esse público. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (12) e contou com a presença de políticos do âmbito nacional e local, entre deputadas, senadoras, e vice-prefeitas.
“É um dia que a gente vai celebrar e eu quero agradecer esse time 12, essa força feminina que tem movido montanhas para a gente preservar os espaços conquistados na política para mulheres. Política de inclusão, que valorize e proteja as mulheres e que dê condições de empregabilidade como nós temos feito em diversos programas da Prefeitura. Eu recebi aqui a Comissão Nacional do PDT e pactuei com elas a criação da Secretaria das Mulheres”, afirmou.
De acordo com o prefeito, a nova pasta visa garantir a ampliação das políticas na saúde, educação, primeira infância e empregabilidade e terá um orçamento próprio.
“Todas essas políticas serem concentradas em uma pasta para as mulheres, dirigida por mulheres, para as mulheres, para que elas possam fortalecer toda a política pública, desde o transporte público, como o aplicativo NINA, e todas as ações, como o batalhão Maria da Penha, o Aluguel Social que a gente dá para mulheres vítimas de violência domiciliar. Todas essas políticas serão aprofundadas e ampliadas”, pactuou.
A nova secretaria reunirá e dará apoio a projetos já implementados na cidade, como: as ações de combate à violência contra a mulher – Grupo Especializado Maria de Penha e Ferramenta NINA – , os programas de desenvolvimento econômico – Nossas Guerreiras e Costurando o Futuro- e atividades na área da saúde.
Estiveram presentes no evento a deputada estadual do Rio de Janeiro Martha Rocha, as vice-prefeitas de Salvador e Recife Ana Paula Matos e Isabella Roldão e a senadora Leila do Vôlei, que destacou as dificuldades enfrentadas pelas mulheres na sociedade brasileira.
“Somos nós, mulheres, que cuidamos das nossas crianças, que, muitas vezes quando temos um filho com deficiência, somos abandonadas e discriminadas A diversidade não é respeitada, o nosso direito aos nossos corpos não é respeitado. Todos os dias, nós lutamos pelos nossos direitos. Nós estamos cansadas da banalização das nossas vidas.”