Ao menos 62 pessoas morreram em decorrência da passagem do furacão Helene pela costa da Flórida e pelas montanhas da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Segundo autoridades americanas, mais vítimas podem estar entre os escombros. O vento e a água derrubaram árvores, postes, muros e casas.
Os ventos fortes e as inundações causadas pelo furacão Helene resultaram em colapsos de infraestrutura, interrupção de serviços essenciais e desabrigamento de inúmeras famílias. Estima-se que cerca de 3,1 milhões de pessoas estão sem energia elétrica.
Os estados mais afetados foram Carolina do Sul, Geórgia, Flórida, Carolina do Norte e Virgínia. Na Carolina do Norte, ao menos 10 pessoas morreram, segundo um comunicado do gabinete do governador Roy Cooper. Pelo menos 23 morreram na Carolina do Sul, incluindo dois bombeiros no Condado de Saluda, de acordo com autoridades estaduais.
Na Geórgia, 17 mortes foram confirmadas, duas delas causadas por um tornado em Alamo, conforme o porta-voz do governador Brian Kemp. Na Flórida, o governador Ron DeSantis anunciou 11 mortes confirmadas, muitas delas por afogamento no Condado de Pinellas. Na Virgínia, uma pessoa morreu em um desabamento devido à tempestade no Condado de Craig.
O National Weather Service de Greenville-Spartanburg, em Carolina do Sul, destacou a gravidade da situação, afirmando que nunca havia testemunhado um evento tão devastador.
Mais de 400 estradas permanecem fechadas na região oeste da Carolina do Norte, segundo o Departamento de Transporte do estado, que alertou sobre os perigos de linhas de energia caídas, contaminação de esgoto e detritos.
A previsão do tempo indica mais chuva para o fim de semana em partes da região sul dos Apalaches. São esperados totais adicionais de até 25,4 mm em áreas do oeste da Carolina do Norte, incluindo Asheville, e leste do Tennessee, como Pigeon Forge e Gatlinburg.