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Criança de 8 meses que apresentou sinais vitais no próprio velório havia sido diagnosticada com virose

Por Davi Holanda
Atualizado há 1 ano
Tempo de leitura: 3 mins
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O MPSC disse que acompanhará a investigação para verificar se, em algum momento, desde o primeiro atendimento médico, houve negligência em relação à vida da criança. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil.

De acordo com informações divulgadas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a criança de 8 meses que foi retirada do seu próprio velório, em Santa Catarina, após suspeitas de que ainda estivesse viva, havia sido diagnosticada com virose. O caso aconteceu no último sábado (19) e está sendo investigado pelas Polícias Civil e Científica. 

O MPSC divulgou que o pai da bebê relatou que a levou no hospital na noite de quinta (17) e o médico a diagnosticou com a doença. Foi aplicado soro, receitados remédios e a paciente foi liberada. Porém, a menina voltou a passar mal na madrugada de sábado e foi levada de volta ao hospital, onde o mesmo médico constatou o óbito, por volta das 3h daquele dia.

Além disso, a causa da morte informada aos pais seria diferente da que consta na declaração de óbito. Enquanto o médico teria alegado que a causa da morte foi asfixia por vômito, na declaração de óbito consta desidratação e infecção intestinal bacteriana.

O MPSC pede especial atenção ao exame cadavérico para constatar o horário e as causas da morte. Além disso, solicitou o prontuário médico da menina e os depoimentos do médico, dos pais e de testemunhas, sobretudo dos bombeiros e das conselheiras tutelares que atenderam ao caso.

O órgão disse que acompanhará a investigação para verificar se, em algum momento, desde o primeiro atendimento médico, houve negligência em relação à vida da criança por qualquer um dos envolvidos.

Entenda o caso

A morte da bebê foi declarada pelo hospital por volta das 3h de sábado (19) e o velório da menina começou naquela manhã.

Porém, por volta das 18h, pessoas que estavam presentes perceberam que a criança demonstrava alguns sinais vitais e ela foi levada de volta ao hospital, que novamente constatou o óbito.

Segundo o MPSC, durante a cerimônia, familiares teriam notado que a temperatura corporal da criança se mantinha e que não havia rigidez no corpo, além de terem tido a sensação de que a menina mexia os braços e as mãos dentro do caixão.

Com esses sinais, a criança foi levada ao hospital. Conforme os bombeiros, ao chegarem ao local, foram feitos novos testes de oxigênio e batimentos cardíacos, que resultaram em 84% de saturação de oxigênio e 71 batimentos por minuto.

Em seguida, foi feito exame de eletrocardiograma, que não detectou sinais elétricos. A bebê permaneceu no hospital. De acordo com a administração do equipamento, que se manifestou por meio de nota, a equipe médica, mais uma vez atendeu a criança, e foi constatado o óbito. 

“Diante da situação, a diretoria do hospital chamou a Polícia Científica, que realizará a análise e emitirá o laudo conclusivo no prazo de aproximadamente 30 dias”, disse o hospital. 

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