O Piauí é o primeiro estado brasileiro a emitir a Carteira de Identidade Nacional (CIN) para 25% de sua população, alcançando o maior percentual entre todas as unidades da federação, segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Mais de 830 mil dos 3,3 milhões de piauienses já possuem o novo documento, que segue um padrão nacional e utiliza o CPF como número único. A Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP) também iniciou o projeto Identificação Neonatal.
A mobilização tem o objetivo de identificar e emitir a CIN para recém-nascidos ainda na maternidade, utilizando um novo equipamento capaz de coletar as digitais dos bebês.
O novo documento de identidade unificado estrutura cadastros administrativos, amplia verificações de segurança e reduz problemas de fraude.
“A CIN é um instrumento de cidadania, pois permite uma identificação digital, segura e confiável de cada pessoa e estabelece um novo relacionamento do cidadão com o Estado. Melhorar a identificação dos brasileiros vai permitir que a gente melhore também a qualidade do serviço público prestado, para que ele seja focado no cidadão”, define o secretário de Governo Digital do MGI, Rogério Mascarenhas.
Já o processo de identificação realizado nas maternidades, segundo o Governo, previne casos de sequestro e trocas de bebês, além de permitir a emissão da CIN tanto para a mãe quanto para o bebê, garantindo direitos e cidadania desde o nascimento.
Segundo Marcelo Mascarenha, diretor do Instituto de Identificação Digital Félix Pacheco (IIDFP) – órgão responsável por emitir a Carteira de Identidade Nacional no Piauí, “essa tecnologia garante segurança e rastreabilidade dos dados do bebê e da mãe”, assegura.
Em todo o país, cerca de 15 milhões de CINs foram emitidos até o momento, e todas as 27 Unidades da Federação já emitem a CIN. A cada quatro piauienses, um já possui o novo documento.
Para o diretor Marcelo Mascarenha , o sucesso na emissão da CIN faz do estado uma referência nacional em cidadania digital. “A nova identidade nacional serve como porta de entrada para o exercício da cidadania digital, portanto, uma das prioridades do governo estadual é justamente ampliar o acesso da população à CIN ”, ressalta.
A CIN começou a ser emitida nos municípios piauienses com mais de 30 mil habitantes, mas todos os 224 municípios do estado terão postos do Instituto de Identificação.
“Outra estratégia é a realização de ações sociais, com busca ativa nas comunidades, bairros, periferias e regiões de mais difícil acesso, onde nossos atendentes se deslocam para garantir a emissão da carteira de identidade”, completa o diretor do IIDFP.
Como emitir o documento
A emissão pode ser agendada nos Institutos de Identificação dos Estados e do Distrito Federal. Para isso, é necessário que as pessoas levem as suas certidões de nascimento/casamento para a emissão da CIN.
Lembrando que a primeira via é gratuita. É possível também baixar a CIN em formato digital e salvar na carteira de documentos do aplicativo do GOV.BR. O documento digital tem o mesmo valor do físico.
Com informações do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos