A atriz e produtora australiana Cate Blanchett esteve pela primeira vez no Brasil nesta semana para uma missão do Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados). Ela se encontrou com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), durante visita ao Estado para percorrer áreas afetadas pelas enchentes históricas de maio deste ano.
Nas redes sociais, o tucano publicou um vídeo ao lado da artista fazendo uma brincadeira com o primeiro-cavalheiro do RS, Thalis Bolzan. “Na próxima vez, atende o telefone, Thalis!”, diz o governador. Cate Blanchett entra na troça e pergunta: “Cadê você? Eu estava te ligando!”.
O sulista afirmou que conversou longamente com Cate Blanchett durante um jantar no Palácio Piratini, residência oficial do governador, e explicou a gozação com seu marido Thalis Bolzan. “Foi marcante e encantadora a presença dela, e eu precisava dividir um pouco daquele momento com o Thalis… mas ele não atendeu a ligação de vídeo!! Então, tive que mandar esse recado gravado pra ele!”, escreveu.
Além da brincadeira, Leite agradeceu a parceria com a agência da ONU (Organização das Nações Unidas) e à embaixadora pela visibilidade dada aos impactos da tragédia e pelo apoio oferecido às famílias.
“Cate me enfatizou preocupações quanto aos efeitos das mudanças climáticas e sua relação com o deslocamento humano e com as populações deslocadas à força, destacando o reconhecimento da população refugiada como uma das mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas, e a necessidade de sua inclusão e participação em ações de preparação, contingência, mitigação e adaptação”, disse Eduardo Leite.
De acordo com o Acnur, a atriz premiada com duas estatuetas do Oscar e indicada outras cinco vezes ao prêmio, Cate Blanchett, esteve no Brasil entre a última segunda-feira (16) e quarta-feira (18). Ela visitou locais como Sarandi, bairro na capital gaúcha Porto Alegre, e outros municípios atingidos pelas enchentes.
Cate é embaixadora da boa vontade do Acnur desde 2016, posição em que utiliza sua visibilidade para destacar as histórias de pessoas obrigadas a abandonar seus lares em busca de segurança. Em 2024, essa população atingiu uma cifra recorde: 122 milhões de refugiados, segundo o Acnur.