A tragédia em Teófilo Otoni, Minas Gerais, é considerada a maior fatalidade registrada em rodovias federais desde o incidente em Nova Itarina (BA), em 2011, que resultou na morte de 33 pessoas. O dado é da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O acidente na rodovia mineira aconteceu na madrugada deste sábado (21) e fez 38 vítimas após uma colisão entre um ônibus, um carro e uma carreta que transportava uma pedra de granito, no km 285 da BR-116.
A prefeitura de Teófilo Otoni informou que, após o acidente, 13 pessoas foram encaminhadas a dois hospitais e a duas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) do município. Entre os feridos, três passageiros do carro tiveram lesões graves.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o estouramento de um pneu no ônibus foi o que causou a perda de controle do motorista, que colidiu com uma carreta. Em seguida, um carro que trafegava logo atrás também se envolveu no acidente.
Ainda segundo a PRF, durante a colisão, um grande bloco de granito se soltou da carroceria da carreta e atingiu o coletivo que seguia na direção oposta, causando um incêndio.
O ônibus, da empresa EMTRAM, havia partido de São Paulo na última sexta-feira (20), com destino a Vitória da Conquista (BA). A EMTRAM emitiu uma nota lamentando profundamente o ocorrido, e afirmou que está dedicando “máximo esforço para auxiliar as pessoas envolvidas e seus familiares, oferecendo e providenciando todo o apoio necessário, inclusive acompanhamento psicológico”.
Confira as maiores tragédias rodoviárias no Brasil nos últimos anos:
- Teófilo Otoni (MG) – 2024: 38 vítimas fatais
- Nova Itarana (BA) – 2011: 33 vítimas fatais
- Descanso (SC) – 2011: 26 vítimas fatais
- Gavião (BA) – 2024: 23 vítimas fatais
- Guarapari (ES) – 2017: 21 vítimas fatais
- Guaratuba (PR) – 2021: 19 vítimas fatais
- Canindé (CE) – 2014: 17 vítimas fatais
- Curvelo (MG), Guapimirim (RJ), Nova Laranjeiras (PR) – 2012: 15 vítimas fatais em cada local
- Ouro Preto do Oeste (RO) – 2008: 15 vítimas fatais