Durante uma expedição de uma repórter da BBC em Churchill, no Ártico canadense, um susto. Um urso polar começava a caminhar na direção dela. E quando isso acontece quer dizer que o bicho está faminto e representa um extremo risco a quem estiver em volta.
“Devemos ir embora?”, perguntou Victoria Gill aos demais membros da expedição. Rapidamente, entrou no carro e abandonou a reportagem que estava fazendo.
Conhecida como a “capital mundial” dos ursos polares, Churchill tem como característica a proximidade desses animais com a cidade. Os residentes de lá têm até latas de lixo à prova de ursos, e guardas de patrulha acompanham crianças quando estão nas ruas.
“Todo mundo sabe o perigo que acontece aqui o tempo todo. Tem um urso atravessando a estrada. Ouvimos um sinalizador e a equipe de alerta para ursos está na área. Então vamos entrar no carro”, diz a profissional com a voz mais trêmula.
A cidade atrai biólogos para acompanhar os mais de 600 animais que vivem por lá. Quanto mais eles ficam nas margens, mais famintos estão.
O perigo é tão grande que é comum as pessoas deixarem as portas dos carros estacionados destrancadas para que outras tenham para onde correr caso encontrem um urso no caminho.
*Com informações da Folhapress