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Desemprego recua a 6,1% e renova mínima da série histórica

Com o novo resultado, a taxa renovou a mínima da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012
A taxa de participação até mostrou sinais de retomada nos últimos trimestres, mas continuou abaixo do patamar pré-pandemia. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A taxa de desemprego do Brasil atingiu 6,1% no trimestre até novembro, apontam dados divulgados nesta sexta (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador estava em 6,6% nos três meses até agosto, que servem de base de comparação.

Com o novo resultado, a taxa renovou a mínima da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012. Até então, o menor patamar havia sido registrado no trimestre até outubro de 2024, quando a desocupação marcou 6,2%.

O mercado financeiro esperava taxa de 6,1% para o intervalo finalizado em novembro, conforme a mediana das projeções coletadas pela agência Bloomberg.

O número de desempregados no Brasil foi estimado pelo IBGE em 6,8 milhões no trimestre até o mês passado. O contingente era de 7,3 milhões até agosto.

A população desocupada reúne pessoas de 14 anos ou mais que estão sem trabalho e que seguem à procura de oportunidades. Quem não está buscando vagas, mesmo sem ter emprego, não faz parte desse grupo nas estatísticas oficiais.

Segundo economistas, a redução do desemprego reflete, principalmente, o aquecimento da atividade econômica em meio a medidas de estímulo por parte do governo federal.

Um fator secundário que contribui para o resultado é o comportamento da taxa de participação. Esse indicador mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais que estão inseridas na força de trabalho como ocupadas (empregadas) ou desempregadas (à procura de oportunidades).

A taxa de participação até mostrou sinais de retomada nos últimos trimestres, mas continuou abaixo do patamar pré-pandemia. O quadro, segundo analistas, pode ser associado a questões como o envelhecimento da população.

Por essa lógica, a saída da força de trabalho de pessoas mais velhas contribuiria para frear a procura por trabalho e, assim, reduzir a pressão sobre a taxa de desemprego.

O IBGE também já afirmou que é possível que jovens estudantes tenham se afastado do mercado de trabalho devido à melhoria do emprego e da renda dos responsáveis pelas famílias. Isso poderia ser positivo em caso de dedicação aos estudos.

A taxa de desemprego deve permanecer em 2025 em patamar considerado baixo para a série histórica no Brasil, mesmo com a desaceleração prevista para o PIB (Produto Interno Bruto), apontam economistas consultados pela Folha de S.Paulo em reportagem publicada nesta semana. Eles afirmam que a desocupação tende a fechar o quarto trimestre de 2025 ainda perto de 6%.

*Com informações de Leonardo Vieceli, da Folhapress

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