O Centro de Fortaleza recebeu um grande número de fiéis que participaram da abertura das comemorações do Jubileu da Esperança. O ponto de partida do Ano Jubilar foi uma procissão que seguiu o trajeto de 1,4 km, da Igreja do Sagrado Coração de Jesus até a Catedral Metropolitana de Fortaleza, na manhã deste domingo (29).
A celebração contou com a presença de padres, diáconos, religiosos e leigos, que participaram da procissão movidos por fé, oração e esperança para o ano de 2025.
Na Catedral, após o rito, a cerimônia seguiu dentro da igreja e foi conduzida pelo arcebispo de Fortaleza, Dom Gregório Paixão, que iniciou com uma oração para a bênção da água benta, antes de aspergí-las nos fieis.
De acordo com o arcebispo de Fortaleza, Dom Gregório Paixão, o jubileu representa um convite à construção de um mundo renovado. “O ano jubilar é a celebração da vida. A vida tem que ser plena. A humanidade nasceu para a paz, para a alegria, para a esperança, para o amor. Nós nascemos para esse processo contínuo de diálogo, de caminhar juntos. A chamada do papa e de toda Igreja é para que sejamos agentes desse mundo novo, dessa alegria nova, dessa esperança que nunca pode faltar no coração da humanidade, no coração de todas as pessoas”, disse o sacerdote.
História do Jubileu
Com o tema “Peregrinos da Esperança”, o Jubileu da Esperança comemora os 2025 anos do nascimento de Jesus Cristo. As celebrações tiveram início em Roma no dia 24 de dezembro, com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, seguida pelas basílicas de Santa Maria Maior, São João do Latrão e São Paulo Fora dos Muros. O Papa Francisco também inaugurou uma Porta Santa em uma prisão de Roma.
O Santo Padre estabeleceu, por meio da bula “Spes non confundit” (A esperança não decepciona – Rm 5,5), que os festejos do Jubileu começassem em 29 de dezembro, data da festa da Sagrada Família.
O Jubileu da Esperança será celebrado ao longo de todo o ano de 2025, com atividades especiais nas dioceses ao redor do mundo. O calendário de eventos da Arquidiocese de Natal está disponível em seu site.
No Antigo Testamento, o jubileu acontecia a cada 50 anos, sendo um período de reconciliação e libertação, no qual as terras e propriedades retornavam aos seus donos originais. A palavra “jubileu” tem origem em “yobel”, o chifre do carneiro usado para dar início ao ano jubilar, marcado pela celebração do Yom Kippur (Dia da Expiação).