Mark Zuckerberg, dono da Meta, anunciou na manhã desta terça-feira (7) que a empresa decidiu encerrar com o seu sistema de verificação de fatos e suspendeu as restrições a publicações nas suas redes sociais Facebook e Instagram.
Em substituição às medidas, as redes irão adotar as “notas de comunidade”, no qual a moderação de conteúdo é realizada pelos próprios usuários, que podem adicionar notas explicativas às publicações. O objetivo delas, conforme Zuckerberg, é de fornecer contexto adicional, especialmente em casos de conteúdo enganoso ou polêmico.
O recurso é similar ao implementado pela plataforma X, de Elon Musk. “Agora, nosso foco será em filtros para combater violações legais e de alta gravidade. Para casos de menor gravidade, iremos depender de denúncias, antes de tomarmos qualquer ação”, afirmou ele no vídeo.
“Isso significa que identificaremos menos conteúdos problemáticos, mas também reduziremos a remoção acidental de postagens e contas de pessoas inocentes”, complementou.
Zuckerberg disse ainda que as políticas atuais para verificação de postagens e as práticas de moderação de conteúdo “foram longe demais“. Para ele, é preciso “restaurar a liberdade de expressão” no Facebook e no Instagram.
“Vamos voltar às nossas raízes e nos concentrar em reduzir erros, simplificar nossas políticas e restaurar a liberdade de expressão em nossas plataformas”, disse Zuckerberg.
O programa de verificação de fatos da Meta foi implementado depois da eleição de 2016. Essa política foi usada para “gerenciar conteúdo” e desinformação nas redes sociais da empresa de Zuckerberg, em grande parte por causa de “pressão política”, conforme os executivos da empresa global.