A prefeitura de Careiro, localizada no interior do Amazonas, e o prefeito da cidade, Nathan Macena (Republicanos), foram multados em R$ 10 mil pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), após servirem carne de quelônio durante um evento oficial da Secretaria de Turismo.
Segundo o órgão, o ato configura crime ambiental, conforme a Lei 9.605/98, “além de enfraquecer os esforços de conservação conduzidos por moradores e entidades”. As denúncias chegaram ao Ibama por meio de redes sociais.
As investigações apontam que o quelônio pode ter sido adquirido por meio de cativeiro ou caça ilegal, o que agrava a situação. Após a constatação, as penalidades foram aplicadas ao gestor municipal.
“O Ibama é o atual gestor do Programa Quelônios da Amazônia (PQA), criado pelo governo federal, em 1979, frente à ameaça de extinção de espécies de quelônios”, informou ainda a entidade.
O programa é o maior em conservação de fauna em vida livre do mundo, com foco na proteção de três espécies: tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa), tracajá (Podocnemis unifilis) e pitiú (Podocnemis sextuberculata);
A iniciativa já foi responsável pela soltura de mais de 100 milhões de filhotes. O Programa contribui significativamente para a preservação das tartarugas em toda a Amazônia Legal.
Com informações do Ibama