A pesquisa Genial/Quaest indica que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganharia de todos os possíveis adversários da oposição caso a eleição acontecesse hoje. Divulgado nesta segunda-feira (3), o estudo simulou quatro cenários para o primeiro turno e seis para o segundo. Lula ficou à frente em todas as projeções.
Nos seis possíveis cenários do segundo turno, Lula aparece com mais de 40% das intenções de voto. O certame mais equilibrado seria contra o cantor sertanejo Gusttavo Lima, com Lula somando 41% contra 35% do adversário. Lula teria a maior vantagem no embate contra o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), onde ele teria 45% das intenções de voto ante 26% do rival.
Caso o confronto fosse contra Eduardo Bolsonaro (PL) ou Pablo Marçal (PRTB), Lula abriria 10 pontos de vantagem, com 44% ante 34% de cada um. Já frente ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a distância entre os dois seria de nove pontos percentuais: 43% contra 34%. Em um eventual segundo turno entre Lula e o governador de Minas Gerais, Romeu Zena (Novo), Lula teria 45% contra 28% do adversário.
Nos quatro cenários testados para o primeiro turno, Lula varia entre 28% e 33% das intenções de voto. Em todos eles, Ciro Gomes (PDT) está incluído. A maior porcentagem, 33%, ocorre no cenário sem Tarcísio, Marçal e Eduardo Bolsonaro. Quando Tarcísio está fora, mas Gusttavo Lima, Pablo Marçal e Eduardo Bolsonaro estão disputando, a vantagem do petista cai para 28%. A pesquisa apresenta uma margem de erro de 1 ponto percentual.
Na pesquisa espontânea, 78% dos entrevistados se declararam indecisos. Apenas Lula, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ambos com 9%, e Gusttavo Lima, que apareceu com 1%, foram mencionados.
A amostra contou com 4,5 mil entrevistas presenciais com brasileiros de 16 anos ou mais, realizadas entre os dias 23 e 26 de janeiro. O levantamento faz parte da mesma pesquisa divulgada na última semana, que apontou, pela primeira vez, a desaprovação do Governo maior do que a aprovação. As mudanças na comunicação do Governo sob a coordenação de Sidônio Palmeira, ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), já refletiram no período analisado pelo estudo.