MENU

Mãe compartilha rotina de bebê com doença ultrarara e emociona internautas

Kaleb foi diagnosticado com a Doença de Inclusão Microvilosidades (DIM) com três meses de vida; Sua mãe, Rebeca, compartilha através das redes sociais a rotina do pequeno
Atualmente, o perfil do bebê já acumula mais de 750 mil seguidores nas redes sociais. Foto: Reprodução/Instagram @vivendocomdim_kaleb

Rebeca Araújo vive em São Paulo com o marido e o filho Kaleb, de pouco mais de 2 anos. Natural do Rio Grande do Norte, sua vida tomou um rumo inesperado após a gravidez, quando seu filho foi diagnosticado com uma condição extremamente rara no intestino, chamada “Doença de Inclusão de Microvilosidades” (DIM). 

Atualmente, Rebeca compartilha a rotina do pequeno através das redes sociais, e já acumula mais de 750 mil seguidores. Segundo ela, a jornada com o diagnóstico de Kaleb foi marcada por incertezas. Inicialmente, os médicos cogitaram que os sintomas do bebê, como acidose metabólica e desidratação, fossem causados por uma alergia alimentar ou intolerância. 

No entanto, diante da gravidade da situação, optou-se por um exame genético, o “Genoma”, para investigar possíveis doenças raras. Aos três meses de idade, Kaleb foi diagnosticado com DIM. Em um vídeo publicado por Rebeca, ela conta como foi receber o diagnóstico.

“Era como se faltasse o chão aos nossos pés. A expectativa de vida era muito baixa. E poucas crianças com DIM sobreviviam até um ano de vida sem um tratamento adequado. Por um milagre, Kaleb venceu a desnutrição severa, infecções graves e sobreviveu”, afirmou. 

A mãe também conta como foi o pós-diagnóstico: “Começamos o tratamento paliativo para a sua doença, já que não tem cura. E o único tratamento disponível é o uso da nutrição parenteral. Que é uma nutrição que passa pela corrente sanguínea através de um cateter, e faz com que Kaleb ganhe o peso e se desenvolva, sendo a única forma de mantê-lo vivo”.

Convivendo com ‘DIM’

O tratamento de Kaleb, que necessitava de acompanhamento especializado no Centro de Reabilitação Intestinal do SUS, não era oferecido no Rio Grande do Norte, estado onde moravam. Na época, Kaleb tinha apenas seis meses, e eles passaram a viajar para a capital paulista em busca de cuidados médicos. 

Após meses de tratamentos especializados no Centro de Reabilitação Intestinal do SUS, Kaleb conseguiu deixar o hospital quando completou 10 meses. Segundo a mãe, ao retornar para casa, o pequeno estava completamente diferente.

Antes de receber alta, a família teve que passar por um treinamento para aprender a manipular o cateter parenteral, que Kaleb utiliza para sua nutrição. Devido ao fato de ser um dispositivo venoso, o bebê se tornava muito mais vulnerável a infecções, o que exigia cuidados rigorosos durante a manipulação.

Mesmo com uma jornada repleta de desafios, Rebeca expressa com gratidão: “Toda a trajetória de Caleb foi difícil e nos marcou profundamente. Mas hoje ele vive bem, desfrutando da vida que Deus permitiu que ele tivesse ao nosso lado. Não sabemos quanto tempo ele viverá, mas enquanto ele viver conosco, viveremos da melhor forma. Nosso filho é mais que vencedor.” conclui a mãe. 

Conheça a doença

A Doença de Inclusão de Microvilosidades (DIM) é caracterizada por defeitos nas células do intestino delgado, que afetam as microvilosidades responsáveis pela absorção de nutrientes. 

Essas microvilosidades são essenciais para aumentar a área de superfície do revestimento intestinal, permitindo a captação eficiente de vitaminas, minerais e outros nutrientes. No entanto, devido a mutações genéticas específicas, elas não funcionam corretamente.

Quem convive com a doença não consegue absorver os nutrientes necessários, o que resulta em diarréia crônica. Para garantir todos os nutrientes essenciais como calorias, proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e eletrólitos, é necessário uma alimentação intravenosa, que fornece tudo o que o corpo precisa para se manter saudável.

Quando o intestino delgado não consegue desempenhar sua função, o intestino grosso tenta compensar e extrair os nutrientes dos alimentos. No entanto, ele não é capaz de processar adequadamente os alimentos e líquidos, nem lidar com o grande volume de substâncias. Isso leva à sobrecarga do órgão, impedindo a retenção de nutrientes e resultando em fezes aquosas.

A má absorção crônica afeta também o esvaziamento gástrico, prejudicando o revestimento do estômago. Com o tempo, diversos problemas gastrointestinais podem danificar a capacidade do pâncreas de produzir enzimas digestivas essenciais.

87
Compartilhe:
Mercado
Clima/Tempo
Mais Lidas
Fortal de 2025 já tem data confirmada; veja o que se sabe sobre o evento próximo ano
Conheça as 8  fotos mais famosas do mundo e a história por trás de cada uma delas
Governo do Ceará combate a insegurança alimentar no Estado com o Programa Ceará Sem Fome
Ceará Credi transforma pessoas e a economia por meio de incentivo a pequenos empreendedores
Confusão por revezamento de aparelho causa briga em academia de Fortaleza; veja vídeo
Prefeitura de São Luís celebra aniversário da cidade com semana de shows e grandes atrações
Teresina não terá aumento da passagem de ônibus, anuncia secretaria
Pré-carnaval em Fortaleza: confira a programação para janeiro e fevereiro 
Veja o que abre e o que fecha em Fortaleza nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro
Lugares Pet Friendly para levar seus bichos de estimação em Fortaleza

Notícias relacionadas:

Farmácia Popular celebra 20 anos e passa a oferecer 95% dos medicamentos de forma gratuita
Brasil
Farmácia Popular: saiba como retirar remédios e fraldas geriátricas
Polícia Federal autoriza concurso com 1.000 vagas
Brasil
Polícia Federal autoriza concurso com 1.000 vagas
Morre Cacá Diegues, diretor de ‘Bye Bye, Brasil’, e grande nome do cinema novo
Brasil
Morre Cacá Diegues, diretor de 'Bye Bye, Brasil', e grande nome do cinema novo
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá reatam relacionamento, segundo ex-delegado
Brasil
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá reatam relacionamento, segundo ex-delegado
logo-urbnews-redondo