MENU

STF forma maioria para manter prisões de réus por incêndio na Boate Kiss

A decisão foi tomada uma semana após o aniversário de 12 anos do incêndio na boate Kiss, que aconteceu na madrugada de 27 de janeiro de 2013
A decisão foi tomada uma semana após o aniversário de 12 anos do incêndio na boate Kiss, que aconteceu na madrugada de 27 de janeiro de 2013. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter a decisão do ministro Dias Toffoli sobre as prisões dos quatro réus pelo incêndio na Boate Kiss, que tirou a vida de 242 pessoas em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, em 2013. 

Os ministros Gilmar Mendes e Edson Fachin acompanharam o entendimento do relator, Toffoli, de que as nulidades apontadas pelas instâncias inferiores violaram a “soberania dos veredictos” e a “plenitude de defesa”. Os demais ministros – André Mendonça e Nunes Marques – não se manifestaram. 

Veja os condenados e suas penas:

  • Ex-sócio Elissandro Spohr: 22 anos e 6 meses
  • Ex-sócio Mauro Hoffmann: 19 anos e 6 meses
  • Vocalista da banda Marcelo de Jesus dos Santos: 18 anos
  • Auxiliar da banda Luciano Bonilha: 18 anos

Na decisão de setembro de 2024, Toffoli reverteu a anulação do júri após o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) apresentar recurso para anular decisões da Justiça estadual (TJ-RS) e do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que haviam suspendido as condenações.

Em dezembro de 2021, o júri condenou os quatro réus pelo incêndio. A Justiça gaúcha, contudo, anulou o julgamento, em agosto de 2022, alegando haver irregularidades.

Assim, com a decisão de Toffoli agora referendada pela 2ª Turma do STF, as condenações dos ex-sócios da boate, do vocalista da banda que tocava no dia do incêndio e do produtor musical Luciano Bonilha se mantêm.

A decisão foi tomada uma semana após ter completado 12 anos do incêndio na boate Kiss, que aconteceu na madrugada de 27 de janeiro de 2013. 

A maioria das vítimas faleceu por asfixia, após inalar a fumaça tóxica gerada pelo fogo que atingiu a espuma que cobria o teto do palco, onde a banda Gurizada Fandangueira estava se apresentando naquela noite. Segundo a jornalista Daniela Arbex, autora do livro Todo Dia a Mesma Noite, a fumaça da Kiss era semelhante ao gás letal usado nas câmaras de gás construídas nos campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

O incêndio teria começado após um dos membros da banda acender um artefato pirotécnico no local fechado.

20
Compartilhe:
Mercado
Clima/Tempo
Mais Lidas
Fortal de 2025 já tem data confirmada; veja o que se sabe sobre o evento próximo ano
Conheça as 8  fotos mais famosas do mundo e a história por trás de cada uma delas
Governo do Ceará combate a insegurança alimentar no Estado com o Programa Ceará Sem Fome
Ceará Credi transforma pessoas e a economia por meio de incentivo a pequenos empreendedores
Confusão por revezamento de aparelho causa briga em academia de Fortaleza; veja vídeo
Prefeitura de São Luís celebra aniversário da cidade com semana de shows e grandes atrações
Teresina não terá aumento da passagem de ônibus, anuncia secretaria
Pré-carnaval em Fortaleza: confira a programação para janeiro e fevereiro 
Veja o que abre e o que fecha em Fortaleza nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro
Lugares Pet Friendly para levar seus bichos de estimação em Fortaleza

Notícias relacionadas:

Farmácia Popular celebra 20 anos e passa a oferecer 95% dos medicamentos de forma gratuita
Brasil
Farmácia Popular: saiba como retirar remédios e fraldas geriátricas
Polícia Federal autoriza concurso com 1.000 vagas
Brasil
Polícia Federal autoriza concurso com 1.000 vagas
Morre Cacá Diegues, diretor de ‘Bye Bye, Brasil’, e grande nome do cinema novo
Brasil
Morre Cacá Diegues, diretor de 'Bye Bye, Brasil', e grande nome do cinema novo
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá reatam relacionamento, segundo ex-delegado
Brasil
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá reatam relacionamento, segundo ex-delegado
logo-urbnews-redondo