O número de praticantes da Umbanda e do Candomblé saiu de 0,3% em 2010 para 1,0% em 2022, um aumento de 0,7 ponto percentual no país. No Ceará, soma-se um total de 27.861 pessoas (0,37% dos cearenses). Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (6), com base no Censo Demográfico de 2022 sobre o perfil religioso da população.
No Censo anterior, de 2010, o Ceará contava com 4.112 pessoas declaradas praticantes de Umbanda e Candomblé. O IBGE considera uma categoria que engloba essas duas religiões, incluindo outras religiões afro-brasileiras. Segundo o último recenseamento, no Ceará, essas religiões têm como maior percentual de adeptos os homens (14.036). As mulheres representam 13.826.
Esse grupo passou, em todo o país, de 305,8 mil pessoas para mais de 1,8 milhão em 2022. Segundo os dados relacionados à localidade, umbandistas e candomblecistas estão mais concentrados nas regiões Sul (1,6%) e Sudeste (1,4%) do país. Por estado, a maior proporção de praticantes de Umbanda e Candomblé foi registrada no Rio Grande do Sul (3,2%).
Na pesquisa sobre grupos religiosos com as menores taxas de analfabetismo, destacam-se as pessoas que se declararam espíritas (1,0%), seguidas dos umbandistas/candomblecistas (2,4%).
Já na análise sobre cor e raça, entre os umbandistas e candomblecistas, os maiores percentuais foram de brancos (42,7%) e pardos (26,3%).