Os chefes do Irã e de Israel anunciaram vitória nesta terça-feira (24), sinalizando o fim do conflito armado após 12 dias de ofensivas.
O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, foi o primeiro a se manifestar reivindicando uma “vitória histórica” iraniana. “Toda a glória desta vitória histórica pertence à grande nação construtora da civilização do Irã”, disse em um comunicado divulgado pela mídia estatal.
Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel “atingiu uma vitória histórica” que permanecerá para as gerações futuras. “Eliminamos duas ameaças existenciais imediatas: a ameaça de aniquilação por bombas nucleares e a ameaça de aniquilação por 20.000 mísseis balísticos. Se não agíssemos agora, o Estado de Israel logo enfrentaria a ameaça de aniquilação”, disse o premiê em pronunciamento.
A declaração dos dois líderes acontece um dia após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar um cessar-fogo entre os países. Segundo o republicano, o acordo seria completo e total.
Ao celebrar a vitória, o líder iraniano destacou o fato de Israel não ter destruído as instalações nucleares. “[Apesar dos] danos a algumas infraestruturas sejam considerados um grande dano e ferida à nossa pátria, os danos sofridos pelo inimigo agressor, apesar da severa propaganda e censura da mídia, foram inimagináveis”, argumentou.
O primeiro-ministro de Israel, por sua vez, agradeceu ao presidente dos EUA a adesão ao conflito. “A adesão dos Estados Unidos à campanha, não apenas na defesa, mas também na ofensiva, é um evento histórico. […] Israel nunca teve um amigo maior do que o Presidente Trump na Casa Branca”, disse Netanyahu.