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Prefeitura de Niterói paga translado do corpo de Juliana Marins da Indonésia para o Brasil

Conforme apuração do portal g1 Rio de Janeiro, o valor disponibilizado pela Prefeitura de Niterói é de R$ 55 mil
Por José Herculino
Atualizado há 1 semana
Tempo de leitura: 4 mins
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Conforme apuração do portal g1 Rio de Janeiro, o valor disponibilizado pela Prefeitura de Niterói é de R$ 55 mil. Foto: Reprodução/Instagram

A irmã de Juliana Marins, Mariana, confirmou em um vídeo publicado nas redes sociais que a Prefeitura de Niterói irá arcar com os custos do translado do corpo da publicitária para o Brasil. A jovem de 26 anos morreu durante uma trilha ao cume do Monte Rinjani, segundo maior vulcão da Indonésia. 

“Niterói está fazendo muita questão da Juliana. Ela amava Niterói e era apaixonada pelas praias da cidade. Então é muito bonito ver essa atitude da Prefeitura em relação a Juliana”, disse Mariana, que também afirmou que a família se reuniu com o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, para tratar do traslado.

Conforme apuração do portal g1 Rio de Janeiro, o valor disponibilizado pela Prefeitura de Niterói é de R$ 55 mil, que é o total que os parentes da carioca vão gastar com os custos do processo de repatriação dos restos mortais.

Juliana tinha 26 anos e morreu após cair de um penhasco na trilha do Monte Rinjani, no último sábado (21). O corpo da brasileira foi encontrado na terça-feira (24), após quatro dias de buscas.

Rodrigo Neves já havia prometido auxiliar a família quando o presidente Lula (PT) informou, nesta quinta-feira (26), que o governo federal assumiu essa responsabilidade. Lula chegou a modificar o decreto que impedia o governo federal de pagar pelo translado de corpos de brasileiros mortos no exterior.

Na manhã de quarta (25), a irmã e a mãe de Juliana foram recebidas por Neves em seu gabinete. No encontro, o político disponibilizou o montante e ficou acertado que a trilha e um dos mirantes mais icônicos da cidade, na Praia do Sossego, receberão o nome da publicitária. 

Causa da morte

Segundo autópsia divulgada nesta sexta-feira (27) por autoridades da Indonésia, um trauma contundente, seguido de danos a órgãos internos e hemorragia, foi a causa da morte de Juliana Marins, a brasileira que escorregou e caiu durante uma trilha ao cume do Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto do país asiático.

“Encontramos arranhões e escoriações, bem como fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. Essas fraturas ósseas causaram danos a órgãos internos e sangramento”, disse o especialista forense Ida Bagus Alit à imprensa internacional, nesta sexta.

O médico ainda afirmou que “a vítima sofreu ferimentos devido à violência e fraturas em diversas partes do corpo”. “A principal causa de morte foram ferimentos na caixa torácica e nas costas”, completou.

O corpo da publicitária de 26 anos chegou ao Hospital Bali Mandara, em Bali, na manhã desta quinta-feira (26) para autópsia. Ele foi encaminhado do Hospital Bhayangkara, na província onde o vulcão está localizado, de ambulância, já que não há peritos no local.

A autópsia de Juliana foi realizada na noite do mesmo dia. Alit também disse que não havia evidências que sugerissem que a morte acontecera muito tempo após os ferimentos. 

“Por exemplo, havia um ferimento na cabeça, mas nenhum sinal de hérnia cerebral. A hérnia cerebral geralmente ocorre de várias horas a vários dias após o trauma. Da mesma forma, no tórax e no abdômen, houve sangramento significativo, mas nenhum órgão apresentou sinais de retração que indicassem sangramento lento. Isso sugere que a morte ocorreu logo após os ferimentos”, explicou.

Conforme os resultados do exame de necropsia, ele estima que a morte da jovem ocorreu por volta de 20 minutos após ela sofrer os ferimentos. Alit observou, contudo, que é difícil determinar a hora exata da morte devido a vários fatores, incluindo a transferência do corpo da Ilha de Lombok, local onde se localiza o Monte Rinjani, para Bali dentro de um freezer, em uma viagem de várias horas.

“No entanto, com base em sinais observáveis, estima-se que a morte tenha ocorrido logo após os ferimentos”, disse ele.

O médico acrescentou que não havia sinais de hipotermia, já que não havia ferimentos tipicamente associados à condição, como lesões nas pontas dos dedos.

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