A Prefeitura de Fortaleza realizou o primeiro mutirão de castração animal da capital na manhã deste sábado (28). A ação acontece na Clínica Veterinária Jacó, no bairro Passaré, e segue até este domingo (29). De acordo com a Prefeitura, serão 200 castrações de cães e gatos até o encerramento neste fim de semana.
Este é o primeiro de cinco mutirões que serão realizados até setembro. A estimativa é de que mais de mil castrações sejam realizadas nesse período.
Neste primeiro dia, os procedimentos foram voltados para felinos; no domingo, será a vez dos cães.
O prefeito Evandro Leitão (PT) participou da ação ao lado do secretário Apollo Vicz. Ele destacou a criação da pasta de Proteção Animal como resultado do compromisso da atual gestão com a pauta.
“Implantamos a Secretaria de Proteção Animal como um compromisso assumido ainda durante a campanha, e que se concretizou no início deste ano, com a reforma administrativa que realizamos. Essa iniciativa tem como objetivo dar mais visibilidade e atenção aos nossos animais”.
O gestor também celebrou a oferta do serviço gratuito: “Falamos muito em sustentabilidade social, mas muitas vezes esquecemos de incluir os animais nesse conceito. Como gestores públicos, temos a missão de fazer os serviços públicos chegarem a todos, principalmente aos mais vulneráveis. Por isso, temos uma clínica gratuita, com profissionais capacitados, para atender Fortaleza cada vez melhor”.
O secretário da Proteção Animal, Apollo Vicz, ressaltou a importância da castração como política de saúde pública e explicou a importância da castração para evitar problemas como abandono animal.
“Estamos apostando fortemente nessa política pública. E vale lembrar: a castração já não é mais uma novidade, mas uma necessidade. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), de 2020, o Brasil tem cerca de 30 milhões de animais abandonados”, destacou.
“Sabemos que apenas a castração não resolve completamente essa realidade, que reflete uma cultura ainda enraizada de que o animal é descartável. Eles se reproduzem e a situação se agrava. Por isso, é fundamental combinar castração, educação, conscientização e, claro, combater também a prática da compra e do abandono de animais”, concluiu o secretário.