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Juliana Marins será velada nesta sexta-feira (4) em Niterói

O corpo dela passou por autópsia na manhã desta quarta-feira (2) no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro
Por UrbNews
Atualizado há 2 semanas
Tempo de leitura: 3 mins
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A família ainda não tem certeza sobre a data da morte. Foto: Reprodução/Instagram @ajulianamarins

O corpo da publicitária Juliana Marins, 26, será velado nesta sexta-feira (4) no Cemitério Parque da Colina, em Niterói (RJ), cidade onde ela vivia com a família.

A cerimônia de despedida será aberta ao públicos das 10h ao meio-dia e depois será restrita à família e amigos das 12h30 às 15h.

O corpo dela passou por autópsia na manhã desta quarta-feira (2) no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro. Segundo o Departamento-Geral de Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil, o exame teve início às 8h30 e durou pouco menos de duas horas e meia.

O laudo preliminar deve ser entregue em até sete dias. O corpo será liberado para retirada pelos familiares, informou o órgão em nota.

O exame foi realizado por dois peritos legistas da Polícia Civil, e observado por um perito da Polícia Federal e um assistente técnico da família. Mariana Marins, irmã de Juliana, esteve no IML durante a autópsia.

O exame foi homologado após audiência na Justiça Federal na terça (1º), com presença da AGU (Advocacia-Geral da União), Defensoria Pública da União e governo do estado do Rio.

O corpo de Juliana chegou ao Rio na noite desta terça (1º), após ser transportado pela FAB (Força Aérea Brasileira) entre o aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, e a Base Aérea do Galeão.

O corpo já havia passado por autópsia na Indonésia, mas a família pediu um novo procedimento à União.

O objetivo é esclarecer data e hora da morte e identificar sinais que apontem a causa e que não tenham sido observados pela perícia indonésia.

A precisão da necropsia vai depender do estado do corpo e da necessidade de realizar novos exames.

A família ainda não tem certeza sobre a data da morte. Juliana caiu no monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, no dia 20 enquanto fazia a trilha. Inicialmente ela chegou a ser vista com vida, mas o resgate só a alcançou no dia 24, quando já estava morta.

O corpo foi resgatado no dia 25, com múltiplas fraturas e grave hemorragia interna, o que explicaria a morte, segundo o médico legista responsável pela autópsia. Pela estimativa do médico, a turista brasileira pode ter sobrevivido por quatro dias após a primeira queda.

Em publicação nas redes sociais, a família disse entender que a equipe de resgate foi negligente e que vai lutar por justiça.

O local em que ela caiu era de difícil acesso, e as buscas precisaram ser paralisadas diversas vezes devido às más condições climáticas.

É possível que a brasileira tenha sofrido uma segunda queda. No dia 21, vídeo feito por drone captou Juliana, sentada e em movimento, em um local íngreme. No dia 24, quando foi encontrado o corpo, outra gravação mostrou que ela estava em um local diferente, mais plano. A segunda queda pode tê-la levado mais para o fundo do penhasco.

Na Indonésia, a polícia da ilha de Lombok anunciou na segunda (30) que já ouviu testemunhas e inspecionou o local onde Juliana caiu para tentar identificar se houve qualquer tipo de irregularidade na morte dela.

Com informações de Francisco Lima Neto, da Folhapress

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