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Brasil registra diminuição de 65,8% nas áreas queimadas no primeiro semestre de 2025

De acordo com os dados, o país havia queimado 3,1 milhões de hectares nos seis primeiros meses de 2024, já este ano, os números reduziram para cerca de 1 milhão
Por Driccia Hellen
Atualizado há 7 dias
Tempo de leitura: 3 mins
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As quedas ocorreram no Pantanal, Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado. Foto: Reprodução/ Ibama

No primeiro semestre de 2025, o Brasil registrou uma queda de 65,8% nas áreas queimadas, em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), nesta quarta-feira (2).

De acordo com os dados, o país havia queimado 3,1 milhões de hectares nos seis primeiros meses de 2024, já este ano, os números reduziram para cerca de 1 milhão.

Além disso, também houve uma diminuição do número de focos de calor em 46,4% no primeiro no mesmo período, conforme análise do Sistema BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Com 19.277 focos de calor identificados entre janeiro e julho de 2025 e 35.938 em 2024.

As quedas ocorreram no Pantanal, Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado, quatro dos seis biomas presentes no Brasil. O resultado é decorrente das condições condições de seca e riscos de incêndios menos severas juntamente com ações de combate e prevenção do governo federal.

“Prevenir e combater os incêndios é prioridade absoluta do governo do presidente Lula, que no último ano trabalhou incansavelmente junto a estados, municípios, academia, setor privado e sociedade civil para implementar um modelo de governança do fogo à altura do desafio imposto pelo aquecimento global.”, declarou a ministra do Meio Ambiente Mudança do Clima, Marina Silva.

Comparando os resultados obtidos nos seis primeiros meses de 2025 e 2024, o pantanal foi o bioma que teve um maior recuo nas áreas queimadas, com 97,8%, equivalente a 13,4 mil hectares, além de apresentar uma redução de 97,6% em focos de calor, com apenas 86 neste ano.

Em seguida, a Amazônia vem com o segundo melhor resultado, com uma queda de 75,4% (247,9 mil hectares) da área atingida pelo fogo e o declínio de 61,7% nos focos de calor, com 5.169. Já a Mata Atlântica teve um recuo nas áreas de queimadas em 69,7%, com 27,8 mil hectares, e uma diminuição de 33,3% nos pontos de calor, com um total de 2.619 focos. 

Por último, aparece o cerrado, com um recuo de 47% nas áreas queimadas, totalizando 724,6 mil hectares, e uma queda de 33,1% em relação aos focos de calor, com um resultado de 8.854.

Ainda em janeiro, sete novos helicópteros foram contratados para o uso do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para o combate aos incêndios.

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