O ministro da Saúde Alexandre Padilha esteve em Fortaleza nesta sexta-feira (4) ao lado de outras autoridades, como do ministro da Educação, Camilo Santana, do governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT) e do prefeito da Capital, Evandro Leitão (PT). No evento, que aconteceu no Palácio da Abolição, o chefe da pasta anunciou um investimento de R$ 362 milhões na saúde do Estado.
O investimento na saúde do Ceará faz parte de um pacote de R$ 1 bilhão do Ministério da Saúde para hospitais universitários. “Com esses recursos, permite que você possa também fazer cirurgias e exames de nova urgência. Com isso, a gente espera reduzir o tempo de espera. As pessoas estão aguardando há muito tempo essas cirurgias”, explicou Padilha.
No Ceará, os recursos serão direcionados ainda para aumento de atendimento e cirurgias nos hospitais Frotinhas e Gonzaguinhas da Capital. Além disso, a Santa Casa de Fortaleza, que paralisou os atendimentos de pacientes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), deve reabrir suas salas de cirurgia e ganhar 274 novos leitos. O impacto, segundo o Governo, será na realização de 1800 cirurgias mensais.
“O investimento do Fundo Federal aqui é um recurso permanente, é um recurso que permanecerá para que o serviço se amplie e permaneça ampliado, e eu acho que essa é uma grande conquista”, opinou o governador.
Foi atualizado também o processo de construção de unidades hospitalares no Interior do Estado, como Itapipoca, Crateús, Sobral e Acaraú. “Lembrando que o ministro Camilo nos garantiu um hospital universitário no Cariri e nós estamos construindo os hospitais polos regionais”, completou. A comitiva de Padilha e o gestor estadual partiram do encontro direto para Crateús, onde irão inaugurar o serviço de oncologia no município.
Por fim, outra novidade anunciada no encontro foi a unificação da Central de Regulação de Leitos entre as redes de atendimento da Prefeitura de Fortaleza (primário e secundário) e do Governador do Ceará (secundário e terciário).
“A regulação única é importante porque quando nós unificamos a regulação do Estado com a Prefeitura, significa que aquele cidadão que está em uma fila, que passa a ser única, onde tiver o leito, não vai interessar se o hospital é do Estado ou da Prefeitura, ele vai ser colocado para ser atendido”, disse Elmano.