Rafael Anjos Martins, de 25 anos, morreu em Osasco (SP), após mais de 50 dias internado por intoxicação causada por metanol. O jovem consumiu gin adulterado comprado em uma adega na zona sul da capital e teve o quadro agravado ao longo das semanas, não resistindo às complicações.
De acordo com familiares, Rafael foi internado no início de setembro e chegou a apresentar pequenas melhoras, mas as lesões provocadas pela substância tóxica acabaram comprometendo seu organismo. O jovem ficou dependente de ventilação mecânica e não apresentou fluxo sanguíneo cerebral.
O laudo médico de Rafael constatou que seu corpo tinha 155 mg/l de metanol. Um inquérito policial foi aberto para investigar o caso. Na adega da Zona Sul, foram apreendidas as duas garrafas consumidas e outras 14 lacradas, que foram encaminhadas à perícia.
Até agora, o governo de São Paulo confirmou sete mortes por intoxicação por metanol. A morte de Rafael ainda não foi contabilizada. Outras três mortes aconteceram em Pernambuco (2) e no Paraná (1), totalizando 10 mortes em todo o país.
A confirmação de morte mais recente era a de Cleiton da Silva Conrado, de 25 anos, encontrado sem vida em sua residência em 23 de setembro. Ele havia ingerido bebida alcoólica adulterada com metanol durante um churrasco com parentes e amigos.




