O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, já se encontra em Nova York (EUA) para participar da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas, que acontece entre os dias 16 e 21 de setembro, na sede da ONU, onde ele fará o discurso de abertura nesta terça-feira (19).
É tradição na principal reunião de líderes mundiais que o governante brasileiro dê início às discussões, seguido pelo presidente americano. Esse privilégio é concedido desde 1955, por razões que incluem o reconhecimento do diplomata Oswaldo Aranha, que presidiu a histórica assembleia na qual foi aprovada a criação do Estado de Israel, em 1947.
Esta será a oitava vez que o presidente Lula abrirá uma Assembleia Geral da ONU. Ao longo de seus dois mandatos anteriores, ele participou do evento todos os anos entre 2003 e 2009. Em 2010, foi representado pelo então ministro das Relações Exteriores e atual assessor especial da Presidência, Celso Amorim.
Segundo o Planalto, entre os temas a serem abordados pelo presidente neste discurso de abertura está a necessidade de uma reforma no sistema de governança global. O modelo atual, criado depois da Segunda Guerra Mundial, tem afirmado Lula, não representa mais a geopolítica do século 21.
Agenda e delegação
Na quarta-feira (20), Lula se encontrará com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com quem lançará uma iniciativa global para promoção do trabalho decente. A agenda de compromissos do presidente também incluirá eventos ligados à ONU, reuniões bilaterais com outros líderes e representantes de entidades internacionais.
Sete ministros brasileiros estão em Nova York para participar de encontros e eventos relacionados à agenda da Assembleia Geral e à margem do evento, além do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta: o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira; a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; o ministro do Trabalho, Luiz Marinho; a ministra da Saúde, Nísia Trindade; a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves; e o ministro da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo.
Com informações do Planalto.