O Supremo Tribunal Federal (STF) julga, a partir desta terça-feira (26), mais seis réus acusados de participarem dos ataques às sedes dos três poderes em Brasília. Nesta nova sessão, que segue até 2 de outubro, a votação em plenário ocorrerá de forma virtual.
O pedido para julgar as ações penais no plenário virtual foi feito pelo relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, e aceito pela presidente do STF, Rosa Weber. O objetivo da mudança é acelerar os julgamentos dos acusados. Cerca de 200 réus ainda devem ser julgados pela Corte.
Na semana passada, em duas sessões presenciais, o STF condenou os três primeiros réus pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com uso de substância inflamável.
Serão julgados os réus João Lucas Vale Giffoni, Reginaldo Carlos Begiato Garcia, Jupira Silvana da Cruz Rodrigues, Nilma Lacerda Alves, Davis Baek e Moacir José Dos Santos.
Veja um pouco sobre eles:
Moacir José Dos Santos: é paraense e tem 52 anos. Foi preso logo após a invasão ao Palácio do Planalto. A PF encontrou fotos e vídeos da destruição do local no celular apreendido, além de material genético em objetos destruídos;
Davis Baek: é paulista e tem 41 anos. Ele foi preso na Praça dos Três Poderes, estava em posse de munições e armas brancas e é considerado, além de executor da tentativa de golpe, um incitador dos atos;
João Lucas Vale Giffoni: tem 26 anos, foi preso no Congresso Nacional. Ele é morador de Brasília e é suspeito de ser um dos responsáveis pela destruição de patrimônio no local, incluindo obras de arte;
Jupira Silvana da Cruz Rodrigues: é mineira e tem 57 anos. Ela foi presa no interior do Palácio do Planalto. A suspeita, sustentada por materiais genéticos encontrados no local, é de que ela participou da invasão e depredação;
Nilma Lacerda Alves: é da Bahia e tem 47 anos. Também foi presa no interior da sede da Presidência da República e é suspeita de ser responsável pela destruição de obras de arte no 8 de Janeiro;
Reginaldo Carlos Beagiato Garcia: é do Pará e tem 55 anos. Foi preso no Congresso Nacional e é considerado um executor do vandalismo no local.