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Indígenas e quilombolas devem ser beneficiados com venda de R$1 bilhão de créditos de carbono no Pará

Os recursos serão utilizados, a partir de 2025, para financiar programas que buscam reduzir o desmatamento
Os recursos serão utilizados, a partir de 2025, para financiar programas que buscam reduzir o desmatamento. (Foto: Divulgação/Agência Pará)

Durante evento especializado no mercado de carbono, em Nova Iorque, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB) anunciou a venda de quase R$ 1 bilhão em créditos de carbono na Amazônia a empresas e governos estrangeiros . O valor deve beneficiar indígenas e quilombolas da região.

Segundo o chefe do Executivo, o crédito de carbono é o caminho para a independência financeira dos povos originários da Amazônia. Os recursos serão utilizados, a partir de 2025, para financiar programas que buscam reduzir ainda mais o desmatamento, informou o Governo.

“É o início da independência financeira e social dos povos tradicionais da Amazônia. Vocês não mais precisarão bater a porta de governo para pedir que eles façam as suas obrigações como se fosse voluntarismo, uma ação de favor ou filantropia. Os povos originários passarão a ter autonomia para gerenciar a vida de vocês”, disse Helder.

Os programas abarcados, segundo o anúncio, compartilharão, equitativamente, os benefícios econômicos com os povos indígenas, quilombolas, comunidades extrativistas e agricultores familiares que estão na linha de frente na luta contra o desmatamento.

Segundo a titular da Secretaria de Estado de Povos Indígenas, Puyr Tembé, a inclusão e a escuta dos povos indígenas dentro desse processo é um marco histórico para o governo do Pará.

“A gente quer o desenvolvimento do nosso estado, desde que também os povos indígenas sejam ouvidos, que os povos indígenas também tragam suas contribuições, sejam as tradicionais ou técnicas, mas que os indígenas possam ajudar nesta contribuição dos avanços para a preservação e manter as nossas florestas vivas e em pé”, afirmou a secretária.

Sobre os créditos

O Governo do Estado explicou que cada crédito representa uma tonelada métrica de reduções de emissões de carbono resultantes de cortes no desmatamento, e será comprado ao preço de 15 dólares por tonelada e reforça o compromisso do estado em fortalecer a floresta viva em pé.

Com informações da Agência Pará

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