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Vídeo de Nikolas Ferreira sobre pix ultrapassa 290 milhões de visualizações

A regra de fiscalização determinava que o Fisco poderia acompanhar com detalhes quem realizasse transferências de mais de R$ 5.000 por meio do pagamento digital
A regra de fiscalização determinava que o Fisco poderia acompanhar com detalhes quem realizasse transferências de mais de R$ 5.000 por meio do pagamento digital. Foto: Reprodução/Instagram.

O vídeo publicado em uma rede social do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), em que ele critica a ampliação do monitoramento de transações financeiras via Pix, ultrapassou a marca de 295 milhões de visualizações às 12h15 desta quinta-feira (16).

A regra foi revogada pelo Governo Federal nesta quarta-feira (15), após repercussão negativa e disseminação de informações falsas entre a população sobre o assunto. O número de visualizações do vídeo é maior que a população brasileira, que possui 212,6 milhões de habitantes, de acordo com o último censo demográfico.

 “O governo quer saber como você ganha R$ 5 mil e paga R$ 10 mil de cartão, mas não quer saber como uma pessoa que ganha um salário mínimo faz pra sobreviver pagando luz, moradia, educação, compra do mês e gás”, diz ele no início do vídeo.

A regra de fiscalização determinava que o Fisco poderia acompanhar com detalhes quem realizasse transferências de mais de R$ 5.000 por meio do pagamento digital. O que não significa, entretanto, que havia sido criada uma taxa do governo por operação. A ideia da medida era a de facilitar a identificação de quem não paga tributos.

No entanto, as informações equivocadas sobre o tema geraram um clima de insegurança, com muitos cidadãos acreditando que a medida resultaria em novas taxas e tributos, o que fez a medida ser extinta.

“Vamos revogar o ato da Receita Federal que alterava os critérios de monitoramento de movimentações financeiras. Pessoas inescrupulosas distorceram e manipularam essa normativa, prejudicando milhões de pessoas e causando pânico, especialmente entre a população mais humilde”, disse Robinson Barreirinhas, secretário da Receita Federal, nesta quarta, em coletiva de imprensa.

Após a revogação, Nikolas Ferreira comemorou a decisão, associando a medida à repercussão da sua publicação. “Passando para avisar que você, trabalhador brasileiro, pode voltar a usar o Pix sem a lupa do governo. O PT tentou monitorar o seu dinheiro, principalmente do mais pobre, mas o povo se uniu na rede social e derrubamos a decisão. Apenas com fundo preto e nenhum dinheiro público, lutamos contra todos os ataques de uma imprensa comprada e um governo que gasta milhões do seu dinheiro com marketing”, disse.

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