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Quiet quitting: Entenda o movimento de funcionários que tentam uma demissão forçada

Por Iôrran Freire
Atualizado há 4 semanas
Tempo de leitura: 2 mins
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O conceito diz respeito a uma postura profissional em que o trabalhador decide não ir além do que está previsto em sua função. Foto: Iôrran Freire

Você já ouviu falar em quiet quitting? O termo, que em tradução livre significa “demissão silenciosa”, pode soar como se alguém estivesse abandonando o emprego, mas, na prática, não é bem isso. O conceito diz respeito a uma postura profissional em que o trabalhador decide não ir além do que está previsto em sua função: cumpre o básico, sem horas extras, sem assumir tarefas adicionais e, principalmente, sem colocar o trabalho no centro da vida.

Esse movimento ganhou força especialmente após a pandemia, período em que muitos passaram a repensar suas prioridades e buscar mais equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Para boa parte da geração Z (jovens que hoje estão entrando ou se consolidando no mercado) a ideia de “viver para trabalhar” já não faz mais sentido.

Os motivos são diversos: exaustão causada por excesso de demandas, falta de reconhecimento, ambientes tóxicos, chefias autoritárias, burnout e a necessidade urgente de estabelecer limites. Diante disso, surge a provocação: será que o quiet quitting é mesmo sinônimo de descompromisso ou é um grito silencioso por dignidade e respeito?

A pergunta que fica é: por que tantos profissionais estão se desconectando emocionalmente do trabalho, e o que, de fato, as empresas têm feito para evitar isso?

Para a psicóloga Cristiane Barreto, é possível reverter esse distanciamento com algumas ações: “Uma das ações mais importantes que as empresas podem e devem fazer para fortalecer esse vínculo e esse engajamento dos colaboradores é colocá-los numa condição de pertencimento, ou seja, fazer com que eles possam participar de forma ativa, trazendo ideias e inovação”, explica.

A especialista também destaca a importância de respeitar os limites entre vida pessoal e trabalho: “Aliar equilíbrio na vida integral deste colaborador, dando condições em que ele possa dividir aquilo que é pessoal e aquilo que é profissional de uma forma saudável. Tudo em equilíbrio vai trazer o potencial máximo desse colaborador para que ele possa se dedicar de forma integral sem gerar nenhum tipo de sofrimento ou desmotivação.”

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