As irmãs da influenciadora, empresária, e advogada Deolane Bezerra, Dayanne e Daniele Bezerra, foram barradas no início da noite desta quarta-feira (4), após tentarem visitar a influenciadora e a mãe, Solange Bezerra, na Colônia Penal Feminina do Recife, por estarem fora do horário de visitação.
As irmãs foram informadas para retornar nesta quinta (5) no horário de visitação. Dayanne e Daniele Bezerra estavam em São Paulo quando a irmã e a mãe foram presas, e pegaram um avião para a capital pernambucana após a prisão.
Deolane e a mãe foram presas em uma operação contra uma quadrilha suspeita de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Elas foram encaminhadas para celas especiais, enquanto aguardam a audiência de custódia, que deve acontecer nesta quinta-feira (5).
Ao chegarem na Colônia, as irmãs de Deolane foram recebidas por fãs da advogada que estavam no local, aos gritos de “justiça”, “deixa a família entrar” e “vai dar certo, mulher”. Elas levavam com si dois ventiladores e dois colchões lacrados.
A prisão de Deolane Bezerra
Além de presa no Recife, a Polícia Civil também decretou o sequestro de bens de Deolane, como carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações. Além disso, a influenciadora teve que entregar o passaporte, ativos financeiros no valor de mais de R$ 2,1 bilhões foram bloqueados, o porte de arma de fogo foi suspenso e o registro de arma de fogo da empresária cancelado.
A operação “Integration” iniciou em abril de 223, e além da empresária, emitiu outros 18 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão no Recife, em Campina Grande, na Paraíba, em Barueri, São Paulo, Cascavel, no Paraná, em Curitiba e em Goiânia.
O que dizem as defesas
Em nota, publicada nas redes sociais, a defesa de Deolane Bezerra informou que a investigação é sigilosa, mas que a influenciadora e a mãe não possuem condutas ilícitas. “De antemão informamos que nossas clientes possuem condutas inquestionáveis e nunca se negaram a prestar qualquer tipo de esclarecimento, tal qual farão agora”, diz a nota assinada pela advogada Adélia Soares.
A empresa Esporte da Sorte, também investigada no processo, emitiu nota informando que tem compromisso com a verdade e que trabalha “com o jogo responsável e, principalmente, com o cumprimento de todos os seus deveres legais”.
E que está aberta para prestar esclarecimentos dúvidas e dar “apoio irrestrito” a qualquer ação investigatória.