Vice-líder no quadro de medalhas no Mundial de Atletismo Paralímpico, o Brasil subiu ao pódio mais quatro vezes nesta edição, duas delas com ouro, com direito a quebra de recorde nesta quinta-feira (13), em Paris, na França.
O primeiro a brilhar foi o sul-mato-grossense Yeltsin Jacques, de 31 anos, ao vencer a prova dos 1.500 metros da classe T11 (para atletas com deficiência visual) em 4min03s83, repetindo a performance nos Jogos de Tóquio, quando também foi campeão.
O meio-fundista brasileiro — que disputou a prova ao lado do guia Edelson Ávila — deixou para trás o japonês Kenia Karasawa (4min08s26) que levou prata, e o polonês Aleksander Kossakowski (4min08s34), bronze. Foi a segunda medalha de Yeltsin nesta edição do Mundial: ele também levou o bronze nos 5.000m.
O dia também foi dourado para a acreana Jerusa Geber dos Santos, em uma das provas mais aguardadas do Mundial: os 100m rasos das classe T11 (atletas cegas). Correndo ao lado do guia Gabriel Garcia, a velocista de 41 anos foi bicampeã ao dominar a prova do início até cruzar a linha de chegada em 11s86, superando o próprio recorde na competição.
A prova desta quinta-feira (13/07) nos 100m teve ainda dobradinha brasileira no pódio: Thalita Simplício (12s37) chegou em terceiro lugar e ficou com o bronze. A velocista potiguar também levou o ouro na última terça-feira (11/07), nos 400m rasos.
Quem também comemorou muito ontem foi a baiana Raissa Machado, com a medalha de prata no lançamento de dardo na classe F56 (atletas que competem sentados). Ela atingiu a marca de 23,05m, sendo superada apenas pela letã Diana Krumina (25,81m).
A delegação brasileira conta com 54 atletas e 11 guias no Mundial de Paris. A competição, primeira da modalidade após a Paralimpíada de Tóquio, termina na próxima segunda (17).
Com informações da Agência Brasil.