Os lubrificantes automotivos são os principais responsáveis pelo bom funcionamento do motor. Isso porque ele atua na limpeza interna, redução de atrito entre as peças, protege contra ferrugem e corrosão, refrigera o motor e facilita a partida quando as temperaturas estão baixas.
A troca periódica dos lubrificantes é parte fundamental da rotina de manutenção automotiva. Mas é preciso que essa substituição seja feita obedecendo às orientações do fabricante do carro, com o objetivo de assegurar a longa vida útil do motor.
Especialista na área
Fabio Rocha Pamplona, empresário e proprietário da oficina Rocha AutoCenter, em Fortaleza, reforça esse cuidado. “A troca de óleo do motor do veículo é muito importante por que as peças internas do motor são lubrificadas por ele, evitando assim um desgaste prematuro do próprio motor.”
Ele também faz um alerta sobre a especificação correta do óleo, pois deve ser seguida à risca conforme o manual do veículo. Além disso, o empresário ressaltou que a mudança de fabricante do óleo pode ser feita sim sem problemas, desde que o óleo tenha a mesma especificação do recomendado pelo manual.
Quando trocar o óleo do motor?
A troca do óleo do motor deve ser realizada a cada 5 mil km ou 10 mil km rodados, dependendo da recomendação do fabricante.
Importante ressaltar, que mesmo o carro não atingindo essa quilometragem, é indicado trocar o óleo anualmente ou semestralmente. A regra é sempre definida pelo fabricante e detalhada no manual do carro.
Para quem tem um uso severo do veículo, como muitas viagens, trabalha com o carro ou encara condições adversas regularmente nos seus percursos diários, uma dica é conferir sempre o nível do óleo com a vareta que fica embaixo do capô.
Como saber se o óleo do carro ainda está bom?
O “engrossamento” do líquido se dá pelo acúmulo de substancias insolúveis geradas na combustão e desgaste natural das peças do motor. Já quando há redução da viscosidade, o óleo fica com aparência mais fina e rala.
O tempo da troca de óleo varia de um veículo para o outro. São diversos fatores que influenciam na durabilidade do componente. Por isso, é indispensável realizar a manutenção preventiva, sendo ela a melhor forma de economizar e evitar grandes prejuízos.
Dessa forma, há três tipos de lubrificantes disponíveis no mercado: óleo mineral, sintético e semissintético. A diferença entre eles está, basicamente, na composição e período de troca. Cada motor requer um tipo diferente de lubrificante, por isso é necessário consultar o manual do fabricante do veículo ou um especialista.