Desde quarta-feira (30), Fortaleza está sendo palco de reuniões vinculadas ao G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo. Nesta quinta-feira (31 aconteceu a Reunião Global de Educação, Global Education Meeting (GEM), organizada pelo Ministério da Educação (MEC) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O encontro faz parte das atividades da Semana Ceará: Centro Global da Educação, que acontece até o dia 2 de novembro no Centro de Eventos do Ceará. Durante a cerimônia, o vice-presidente Geraldo Alckmin, ao lado do ministro da Educação, Camilo Santana, e do governador do Estado, Elmano de Freitas, afirmou que o Ceará é um exemplo de avanço na educação.
“O Ceará é um exemplo para todos nós, que avançou, esse é um processo contínuo, e mais do que nunca nós temos que investir em educação porque com a pandemia de covid-19 o mundo inteiro passou por dificuldades, escolas tiveram que fechar, você teve uma perda educacional que precisa ser recuperada, isso é prioridade absoluta. A vinda deste encontro mundial aqui no Ceará é um reconhecimento do trabalho do Brasil e em especial do estado do Ceará”, destacou o vice-presidente.
Segundo Alckmin, o financiamento e investimento internacional para a educação será uma das pautas durante o encontro promovido pela Unesco e por todos os países.
O vice-presidente parabenizou ainda o prefeito eleito da capital, Evandro Leitão (PT), afirmando que “médico tem um olho clínico, ele vai ser um bom prefeito”.
No evento, o ministro da Educação, Camilo Santana, destacou também a possibilidade de investimento de 10% do PIB nacional para a educação.
“Falando sobre financiamento, nós estamos com o PNE, Plano Nacional de Educação, no Congresso Nacional para ser aprovado, e tá lá mais um vez, 10% do PIB para investimento em educação no país. Para mim não pode ter cortes, não pode ter limites nem teto para a educação no país, porque a educação é um grande caminho pra gente construir um país soberano”, afirmou o ministro.
Durante o encontro, que acontece pela primeira vez no hemisfério-sul, Camilo relatou ainda que 4 anos não é suficiente para fazer as grandes transformações que o país precisa na educação básica, mas que “estão pavimentando o caminho”.