O padre Antônio Furtado, do Ceará, criticou algumas tradições que as pessoas fazem na virada de ano, como a de pular 7 de ondas e fazer pedidos, comer lentilha e caroço de uva, etc. Segundo o religioso, essas ações são de “quem não tem Fé”.
“Quem não tem fé, dia 31 vai tá lá na Praia do Futuro pulando sete ondas. Pra ver se dá certo. Até ela se afogar lá na água. Quem não tem fé, vai passar a passagem do ano de branco. Nada contra, mas tem gente que ‘ai, vou usar branco e a peça íntima vermelha pra dar sorte no amor’”, começou.
“‘Vou comer uns caroços de uva, de romã. Vou comer lentilha…’ Pois é. Quanta lentilha você comeu e entra ano e sai ano e não mudou nada! Imagine se um caroço de uva que alguém já chupou vai lhe dar sorte?!”, questiona ele.
No Brasil, é comum encontrar indivíduos que possuem essas crenças. Dentre as mais comuns, podemos citar a de usar roupas brancas, simbolizando paz e purificação. Pular Ondas: muitos vão à praia e pulam 7 ondas, fazendo um pedido para cada uma. Além das comidas típicas: Lentilha pra dar sorte e prosperidade, uvas (sucessos futuros) e carne de porco (progresso).
Padre ao criticou a ‘troca’ de Jesus por papai noel no Natal
Recentemente, um vídeo em que padre de Antônio critica a troca de papai noel por Jesus no Natal, ganhou as redes sociais. Na visão dele, “bom velhinho” representa compras e consumismo, e não o espírito natalino, que seria na realidade, o aniversário de Cristo.
“Gente, esse ano me deu abuso desse papai noel, eu não estou mais suportando aquele velho. Não tem nada a ver, nada, nada. Mas essa sociedade imunda trocou o personagem. Tirou de cena o aniversariante, botou um velho de barba branca com um saco nas costas que duvida da realidade do Natal. Transformou num símbolo de dinheiro, de compra”, disse ele.
Quem é Padre Antônio Furtado
Natural da Paraíba, mas ordenado no Ceará há 20 anos, padre Antônio é conhecido por missas de Cura e pela disseminação da devoção da Divina Misericórdia e aos Santos Arcanjos.
Graduou-se em Filosofia na Faculdade de Filosofia do Seminário Maior da Arquidiocese de Maceió (AL), em 1987. Em 1999, foi para Roma, onde formou-se bacharel em Teologia pela Pontifícia Universidade Angelicum.