O Ministério das Relações Exteriores afirmou neste domingo (22) que a embaixada brasileira em Jacarta, na Indonésia, monitora o caso da brasileira que caiu enquanto fazia uma trilha a pé nas proximidades de um vulcão daquele país. De acordo com informações repassadas ao governo brasileiro, equipes de resgate estão na área trabalhando em condições difíceis.
A publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, caiu na madrugada de sábado (21) e a família informou neste domingo estar recebendo dados desencontrados sobre a situação. Até mesmo a informação sobre a chegada de água, comida e agasalhos foi colocada em dúvida.
Em Instagram criado para facilitar a divulgação e cobrança de resgate, a irmã de Juliana, Mariana, compartilhou que as buscas deste domingo (21) foram encerradas e que a esperança é a disponibilidade de um helicóptero para a região que é de difícil acesso. Além disso, a família da brasileira denunciou a divulgação de informações falsas, que afirmam já ter ocorrido o resgate da Juliana.
Segundo a irmã, as imagens divulgadas até agora não dão um relato fiel da localização de Juliana, que teria se movimentado. “Gostaríamos de uma atualização com informações reais e estamos preocupadas com a corrida contra o tempo para salvar minha irmã”, concluiu Mariana, destacando que espera o envio de um helicóptero para resgatar a irmã no local.
O Itamaraty informou na tarde deste domingo que a embaixada em Jacarta segue monitorando o caso, em contato com as agências de busca e salvamento da Indonésia, e que equipes de resgate continuam na área, trabalhando em condições difíceis, segundo relatos das autoridades indonésias monitorados pelo governo brasileiro.
A assessoria de imprensa do Itamaraty não tinha, no começo da tarde de domingo, detalhes sobre a operação e não soube dizer se a brasileira teve acesso a mantimentos desde a queda. A irmã da publicitária diz estar preocupada com o tempo levado para resgate da familiar, que caiu enquanto fazia o percurso ao vulcão Rinjani.
“Conversamos com pessoas no local onde houve o incidente com a Juliana e o que recebemos é que não é verdadeira a informação de que a equipe de resgate levou água, comida e agasalho para ela, conforme divulgado pelas autoridades indonésias e pela embaixada brasileira em Jacarta. A informação que temos é que até agora não conseguiram chegar até a Juliana, que está há mais de 36 horas desaparecida”, afirmou.
*Com informações da Folhapress.