Após a morte de Juliana Marins, que passou quatro dias à beira de um precipício no monte Monte Rinjani, na Indonésia, a brasileira Francine Silva, que residiu temporariamente no país, comentou sobre o caso em suas redes sociais. No vídeo postado nesta terça-feira (24), a brasileira afirma que apesar do descaso do governo indonésio, o país “não tem infraestrutura nenhuma”.
O caso comoveu o país nos últimos dias. Juliana acabou caindo no Monte Rinjani enquanto fazia uma trilha para o vulcão. Segundo sua irmã, Mariana Marins, a jovem estava cansada e resolveu parar, enquanto o guia seguia o passeio, no entanto ela acabou escorregando e caindo na beira de precipício. Juliana passou quatro dias esperando resgate após ter sido avistada ainda com vida por um drone de um turista.
Francine morou em uma ilha na Indonésia, chamada Bali e em outra chamada Gili, e relatou as precariedades do país. Segundo ela, a Indonésia e alguns países do sudeste asiáticos, que não são desenvolvidos, não oferecem estruturas em seus pontos turísticos: “é insalubre”.
A brasileira, que viajou para diversos países, disse que não é incomum Juliana Marins ter feito a trilha e explicou como funcionam esses passeios. “Qualquer pessoa no lugar da Juliana teria feito o que ela fez. Quando você tá lá, passa um tempo lá, é tudo normal”.
De acordo com Francine, os passeios em pontos turísticos no país não são feitos por nenhuma agência de viagem, é sempre uma pessoa na rua que vende. “Todos os passeios são assim nessa linha, sabe, você tá lá você entra no negócio. […] Não tem segurança, não é uma agência de turismo, é alguém que pegou, vendeu e vamos lá galera”.
O vídeo conta com mais de dois milhões de visualizações no Tiktok e gerou diversos comentários de internautas que ficaram surpresos e outros que confirmaram os relatos de Francine. Um deles declarou: “Tô impactada com seu relato, de verdade as fotos que a gente vê na internet Bali é tão lindo e paradisíaco que não dá nem pra imaginar”. “Finalmente alguém falando a real, o povo não tem noção de países como Indonésia, Egito, Índia, entre tantos outros com realidades precárias que não tem infraestrutura pra população local quem dirá pra um turista”, disse outro.