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Trauma contundente e hemorragia foram causa da morte de Juliana Marins, aponta autópsia

Conforme os resultados do exame de necropsia, o médico responsável estima que a morte da jovem ocorreu por volta de 20 minutos após ela sofrer os ferimentos
Por José Herculino
Atualizado há 2 semanas
Tempo de leitura: 3 mins
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Conforme os resultados do exame de necropsia, o médico responsável estima que a morte da jovem ocorreu por volta de 20 minutos após ela sofrer os ferimentos. Foto: Reprodução/Instagram

Segundo autópsia divulgada nesta sexta-feira (27) por autoridades da Indonésia, um trauma contundente, seguido de danos a órgãos internos e hemorragia, foi a causa da morte de Juliana Marins, a brasileira que escorregou e caiu durante uma trilha ao cume do Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto do país asiático.

“Encontramos arranhões e escoriações, bem como fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. Essas fraturas ósseas causaram danos a órgãos internos e sangramento”, disse o especialista forense Ida Bagus Alit à imprensa internacional, nesta sexta.

O médico ainda afirmou que “a vítima sofreu ferimentos devido à violência e fraturas em diversas partes do corpo”. “A principal causa de morte foram ferimentos na caixa torácica e nas costas”, completou.

O corpo da publicitária de 26 anos chegou ao Hospital Bali Mandara, em Bali, na manhã desta quinta-feira (26) para autópsia. Ele foi encaminhado do Hospital Bhayangkara, na província onde o vulcão está localizado, de ambulância, já que não há peritos no local.

A autópsia de Juliana foi realizada na noite do mesmo dia. Alit também disse que não havia evidências que sugerissem que a morte acontecera muito tempo após os ferimentos. 

“Por exemplo, havia um ferimento na cabeça, mas nenhum sinal de hérnia cerebral. A hérnia cerebral geralmente ocorre de várias horas a vários dias após o trauma. Da mesma forma, no tórax e no abdômen, houve sangramento significativo, mas nenhum órgão apresentou sinais de retração que indicassem sangramento lento. Isso sugere que a morte ocorreu logo após os ferimentos”, explicou.

Conforme os resultados do exame de necropsia, ele estima que a morte da jovem ocorreu por volta de 20 minutos após ela sofrer os ferimentos. Alit observou, contudo, que é difícil determinar a hora exata da morte devido a vários fatores, incluindo a transferência do corpo da Ilha de Lombok, local onde se localiza o Monte Rinjani, para Bali dentro de um freezer, em uma viagem de várias horas.

“No entanto, com base em sinais observáveis, estima-se que a morte tenha ocorrido logo após os ferimentos”, disse ele.

O médico acrescentou que não havia sinais de hipotermia, já que não havia ferimentos tipicamente associados à condição, como lesões nas pontas dos dedos.

Juliana Marins sofreu o acidente no último sábado (21) e seu corpo foi recuperado nesta quarta (25), após os esforços de busca e resgate terem sido prejudicados pelo mau tempo e pela topografia do terreno. 

Autoridades do Brasil comprometeram-se a arcar com os custos do traslado do corpo de Juliana. “Hoje mais cedo conversei com Mariana, irmã de Juliana Marins, e assumimos o compromisso da Prefeitura com o traslado de Juliana da Indonésia para a nossa cidade, onde será velada e sepultada”, escreveu o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), em suas redes sociais, na noite desta quarta (25).

Já o presidente Lula (PT) publicou nesta quinta (26) que determinou ao Ministério das Relações Exteriores “que preste todo o apoio à família, o que inclui o translado do corpo até o Brasil.”

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